Dados do autor
NomeAna Piedade
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoInstituto Politécnico de Beja; Laboratório de Animação Territorial; Centros em Rede para a Investigação em Antropologia IPBeja; Lab-At; CRIA
Sua titulaçãoDoutor
País de origem do autorPortugal
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoPEDAGOGIA SOCIAL. Educando para la dignidad y la ciudadania sostenible.
TítuloTransformar, transformando – uma reflexão sobre o Projecto Escolas Transformadoras em tempos de pandemia
Resumo

A presente comunicação espelhará o processo de construção de um projecto conjunto de uma ONG Portuguesa e três estabelecimentos de ensino superior e algumas das actividades levadas a cabo no âmbito do projecto (Projecto Escolas Transformadoras), nomeadamente, a formação de formadores que foi levada a cabo no IPBeja – Instituto Politécnico de Beja.
Ressalta desta aprendizagem comum entre formadores e formandos, a predisposição para a mudança das atitudes em contexto de sala de aula, face à escola e à aprendizagem e do paradigma de ensinar e aprender em termos de “ética social”.
A última parte da formação aconteceu já durante o tempo de pandemia, fazendo com que tanto a equipa formadora como formandos sentissem a necessidade de reconfigurar as suas práticas e metodologias de formação. O que aparentemente surgiu como grande obstáculo à planificação acertada entre todos os participantes, obrigando a profundas alterações em termos metodológicos, revelou-se uma oportunidade, por todos aproveitada, para a concretização de trabalho colaborativo, horizontal e entre pares.
O fechamento do espaço físico sobre si próprio obrigou-nos a repensar a ideia de comunidade. Apesar de se ter gerado um certo esboroamento dos laços sociais presenciais físicos, assistiu-se ao reforço e, em alguns casos, à reinvenção da ideia de comunidade como algo que é posto em comum – da necessidade de nos contactarmos, de partilhar sentimentos e valores e de não termos vergonha de dizer que não sabemos, que estamos perdidos e que precisamos de ajuda. A colaboração entre os diferentes elementos do grupo, em que formandos e formadores estavam num plano de efectiva horizontalidade na discussão e aprendizagem acerca do modo de como agir, implementar conteúdos e gerir angústias, cansaço e incerteza uniu o grupo e permitiu transferir essa experiência para as salas de aula tanto do ensino superior como do ensino secundário e básico.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Educação; transformação; Cidadania; aprendizagem; social