Dados do autor
NomeMarcos Taroco Resende
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Federal de Minas Gerais UFMG
Sua titulaçãoDoutorando
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática16. História
Grupo TemáticoThe Rightist Tradition in the Americas: Conservative Thought and Activism in Hemispheric Perspective
TítuloLIBERALISMO E TECNOCRACIA: UM ESTUDO COMPARATIVO DOS CONFLITOS ENTRE OS ECONOMISTAS NAS DITADURAS MILITARES DO CHILE (1973-1982) E DA ARGENTINA (1976-1982)
Resumo

A maior parte da literatura sobre as ditaduras militares do Chile (1973-1990) e da Argentina (1976-1983) concentra-se na análise da política econômica, buscando a realização de um balanço das diversas políticas implementadas, de forma conjunta ou específica, seus instrumentos técnicos e os resultados econômicos e sociais, enfatizando que a política econômica chilena foi mais radical na aplicação dos princípios monetaristas que na experiência argentina. Por outro lado, há relativamente poucos trabalhos que integram de maneira dinâmica a análise das políticas econômicas ao papel dos economistas como tecnocratas e suas disputas. Esse aspecto em conjunto com o enfoque comparativo entre os dois países, faz parte da contribuição da pesquisa. O objetivo do trabalho é analisar comparativamente a formulação das políticas econômicas e seus resultados a partir da uma ótica interpretativa que privilegie a atuação e a participação dos economistas no governo. Para alcançar o objetivo, o método de pesquisa combinou a análise documental e revisão bibliográfica. Os resultados apontam que as equipes econômicas não eram monolíticas, e tinham em seu seio intensos conflitos entre economistas e profissionais que dirigiam a economia. Os Chicago boys - que tinham maior coesão interna e foram amparados por Pinochet - através de uma série de movimentações políticas e institucionais no interior do Estado que envolveu alianças, persuasões e conflitos, lograram maior poder em relação ao caso argentino, superando resistências de determinadas frações militares, e de outros economistas e profissionais com projetos alternativos de política econômica. De outro lado, Martínez de Hoz se movimentou institucionalmente para tentar contornar um campo mais hostil no âmbito do processo decisório em relação aos militares e geria conflitos com os liberais tradicionais fora do governo e na gestão política do interior da sua equipe econômica (entre liberais tradicionais e liberais tecnocratas).

Palavras-chave
Palavras-chave
  • TECNOCRACIA
  • ECONOMISTAS
  • POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • CHILE
  • ARGENTINA