Dados do autor
NomeAna Lígia de Carvalho Magalhães
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoFaculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAU USP
Sua titulaçãoMestrando
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática12. Estudos Econômicos
Grupo TemáticoFinanciarización, producción inmobiliária y de infraestruturas socioterritoriales en ciudades latinoamericanas
TítuloA produção do espaço e o conceito de capital fixo
Resumo

O artigo promove um avanço teórico sobre o conceito de “capital fixo” e de sua aplicação nos níveis de análise do imediato, do global e do total na reprodução capitalista. A partir dos trabalhos de Karl Marx, Marino Folin e David Harvey, avança sobre a instrumentalidade do conceito para a compreensão dos processos de produção e reprodução social no (e do) espaço, conforme proposto por Henri Lefebvre.
No nível de análise do imediato, Marx define capital fixo como parte do capital constante que entra no processo de produção, conservando sua forma de uso determinada e executando as mesmas funções, durante certo período de tempo, em processos de trabalho que se repetem. Apresenta a subcategoria “capital fixo como condição geral” e fornece as bases para as análises que se seguem. O arquiteto Marino Folin parte da investigação sobre a forma urbana e se utiliza dos conceitos marxistas para a análise dos elementos do espaço construído. Trabalhando com o conceito de “capital fixo social”, avança sobre a análise da funcionalidade do espaço físico no processo de produção e reprodução do capital e nos conduz aos limites imanentes do próprio capital. David Harvey trabalha no sentido de atualizar e fortalecer a dimensão espacial das análises marxistas, desagregando o conceito e considerando algumas formas especiais da circulação do capital fixo, como “capital fixo de larga escala e grande durabilidade” e “capital fixo do tipo autônomo”.
Como propõe Henri Lefebvre, a produção do espaço se apresenta como um alento ao esgotamento do regime de acumulação capitalista de base industrial, de forma que a produção global e total do espaço passa a ter papel determinante na formação, realização e distribuição da mais-valia global. Discutir as contradições do capital fixo na produção (imediata, global e total) do espaço se apresenta, no trabalho, como uma forma de compreender as transformações de elementos do ambiente construído a partir do avanço da acumulação capitalista sobre o espaço

Palavras-chave
Palavras-chave
  • capital fixo
  • infraestruturas
  • produção do espaço