Dados do autor
NomeGilmar Hermes
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Federal de Pelotas UFPel
Sua titulaçãoPós-Doutorado
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática16. História
Grupo TemáticoHistória(s) do cinema: formas de produção de memória e dimensões históricas
TítuloA retórica da identificação no jornalismo e na história do cinema
Resumo

Através de seus agenciamentos como profissional jornalista, o crítico de cinema Luiz Carlos Merten, que atua no jornal O Estado de S. Paulo, tem produzido ações que contribuem para conservar a memória do cinema brasileiro. Em uma análise semiótica dos seus textos e suas ações retóricas entre os anos de 2018 e 2019, observa-se como ele colabora para a memória cinematográfica nacional. Fazendo parte de uma rede de agentes, que inclui as equipes de produção dos filmes, as empresas de distribuição e exibição, este crítico atua no principal centro de difusão artística e cultural do Brasil, a cidade de São Paulo. No dia a dia, registrando a atualidade das diversas instâncias de exibição, das salas de cinema às emissoras de TV, este profissional constitui uma parte da memória cinematográfica nacional que se torna das mais significativas, na produção de reportagens em comunicação com outros agentes. Em uma abordagem semiótica, seu “self”, como crítico de cinema constitui-se nestas várias relações, sendo que se leva em conta ainda que o produto do seu trabalho é dirigido primeiramente ao público leitor e a audiência cinematográfica. Neste sentido, são analisados nesta pesquisa os procedimentos retóricos das suas redações, em que os processos de identificação são os mais significativos. Tendo como objeto de trabalho o cinema brasileiro, também se observa que a questão da identificação como uma das mais norteadoras na consolidação do cinema nacional. Sendo o cinema uma arte de caráter internacional, a produção brasileira está em disputa constante especialmente com as cinematografias com maior poder de difusão. O cinema brasileiro teve como primeiro processo significativo o estabelecimento de uma conexão com as audiências do País e uma melhor compreensão dos contextos culturais brasileiros. No dia a dia, os textos de Merten, através de processos de identificação, também refletem essa diversidade de expressões culturais sob a tensão da cultura cinematográfica internacional.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Cinema brasileiro
  • Jornalismo
  • ´Retórica
  • Identificação
  • Semiótica