Dados do autor
NomeMalu Miranda
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB
Sua titulaçãoGraduado
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática16. Historia
Grupo TemáticoCiclos de movilización, violencia política y dictaduras en la Historia Reciente Latinoamericana
TítuloO Movimento Feminista brasileiro e a Resistência à Ditadura Militar (1975-1985)
Resumo

A ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) trata-se de um período traumático e recente da história do Brasil, o que ainda provoca diversos olhares a respeito deste momento histórico. O ano de 1975 foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), Ano Internacional das Mulheres, o qual impulsionou uma crescente luta por busca da igualdade plena e eliminação da discriminação por razões de gênero, levando à participação de mulheres – mas não só delas – nas reivindicações femininas pela paz mundial. No Brasil de então, vivendo em plena ditadura militar, esse processo traduziu-se numa luta de resistência ao regime ditatorial.
Naquele contexto, as organizações feministas nasceram de movimentos estudantis, partidos políticos, sindicatos, clubes de mães, associações entre outros. Exemplos não faltam nessa direção: a Sociedade Brasil Mulher, a Associação Nós Mulheres, o Centro da Mulher Brasileira e o Comitê Feminino pela Anistia de São Paulo, fundado por Therezinha Godoy Zerbini. A maioria das participantes eram mães, irmãs com filhos e/ou cônjuges que haviam sido presos, exilados ou assassinados pela ditadura militar. Muitos desses integrantes eram universitários que denunciavam o autoritarismo que vigorava.
Tendo descrito tal quadro, o desenvolvimento desta pesquisa, ainda em andamento, propõe abordar sobre a inserção do movimento feminista brasileiro no processo de resistência à ditadura civil-militar, objetivando, principalmente, a participação e articulação da organização feminista na luta pela anistia do Estado ditatorial, além de compreender as motivações ideológicas para atuar na renitência ao Estado brasileiro do periodo .
Para isso, o estudo ancora-se nas seguintes fontes: atas de reuniões promovidas por organizações feministas, edições do jornal Brasil Mulher, o qual levantava bandeira pelo indulto do governo militar e questões de gênero, bem como outras referências bibliográficas dispondo de um olhar dialético, material e histórica.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Passado Recente
  • Ditadura Militar
  • Resistência
  • Movimento Feminista
  • Organizações Feministas