Dados do autor
NomeANDREY FERREIRA
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ
Sua titulaçãoDoutor
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática01. Antropologia
Grupo TemáticoConceptualizar la asimetría y la dependencia inter-indígena en las Américas
TítuloTransformismo indígena, colonialismo e autonomias: Rumo a uma teoria das identidades, territorialidades e cosmologias insurgentes
Resumo

O objetivo do presente artigo é realizar um ensaio teórico, apresentando algumas teses para contribuir com a teoria etnológica e antropológica. Iremos propor bases para uma teoria crítica das identidades, cosmologias e territórios em contextos de insurgência e lutas por autonomia. Entendemos por identidade insurgente um processo de autoidentificação surgido numa situação histórica de insurgência, no qual uma série de ações de representação do Ser (individual e coletivo) se realiza, especialmente em oposição a identidades impostas de cima e de fora (por poderes estatais/coloniais e forças econômicas mundiais), representação tanto no sentido da performance e expressão simbólica, quanto de representação política (de processos autonômicos). O transformismo indígena-originário é a hipótese de que a história indígena deve ser pensada não nos termos de uma substância imutável, a cultura ou sociedade, que só pode se reproduzir de forma fechada/isolada “do” ou desintegrar “no” sistema mundial. Ao contrário, o transformismo indígena sugere um processo contínuo de criação-recriação histórica do Sujeito em face das condições histórico-sociais e ambientais. Para isso, faremos um exercício de antropologia histórica de povos “Tupi” e “Tapuia” (designações genéricas para diversos grupos étnicos, como Tamoio/Tupi e Puri/Tapuia) nos séculos XVIII e XIX e também de processos contemporâneos de “etnogênese”, de lutas por autonomia que mobilizam a memória e identidades originárias Tupi e Tapuia. Um componente fundamental desse transformismo, foi o "confederalismo indígena" - formas de alianças horizontais anticoloniais, que coexistiram com estratégias de Alianças Hierárquicas e formas de dominação inter-indígena. Elaborar uma teoria dos Sistemas Políticos Indígenas, dos sistemas centralizados hieráquicos e dos sistemas confederalistas-horizontais, é uma tarefa fundamental para compreender a história indígena e as relações sociais e políticas dos povos originários contemporâneos.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Confederalismo indígena
  • Território
  • Etnicidade