Dados do autor
NomeJorge Teles
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoPrefeitura Municipal de Niterói PMN
Sua titulaçãoDoutor
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoPolíticas de Educação para Jovens e Adultos em tempos de pós-pandemia e de retrocessos políticos na latino-américa / Políticas educativas para jóvenes y adultos en tiempos de reveses post pandemia y políticos en América Latina
TítuloOs desafios pós-pandemia para garantir o direito à educação de jovens e adultos na América Latina: leituras e práticas
Resumo

Este ensaio analisa os pactos nacionais recentes de promoção da leitura para jovens e adultos na América Latina a partir da Educação de Jovens e Adultos, compreendendo a leitura como prática social e peça fundamental para a aprendizagem ao longo da vida. Esta região vem discutindo a oferta de EJA nas últimas décadas, a partir da perspectiva educacional, tendo como eixo a alfabetização. Em paralelo, tem tentado promover o acesso ao livro e leitura, a partir da perspectiva cultural. As oscilações causadas pelas crises políticas têm causado retrocessos que penalizam os adultos. A pandemia atropelou as discussões locais e regionais, sentenciando os mais vulneráveis, diante de um cenário de perenidade de violações e exclusões. A metodologia foi baseada em pesquisas bibliográfica, de dados estatísticos e análise crítico-histórica sobre experiências latino-americanas recentes com planos governamentais para promoção do direito à leitura. Para lograr os objetivos, lançou-se mão das categoriais de práticas sociais, bem viver, aprendizagem ao longo da vida e letramentos. Com base nos resultados obtidos, buscou-se refletir sobre caminhos para o enfrentamento dos desafios da EJA e levantar provocações para construção coletiva de novos cenários para intervenção pública, visando inéditos viáveis para a garantia de direitos para estes sujeitos pós-pandemia. A análise aponta como grande desafio a questão de como tecer a muitas mãos um projeto amoroso de práticas educacionais e culturais que convirjam para a garantia de direitos, mas também à construção de novos modos de ser e estar em comunidade. As experiências dos povos tradicionais americanos podem indicar caminhos e ajudar a (re)pensar o futuro. Os resultados apontam para a possibilidade de que o problema se torne oportunidade para se sair da crise sanitária, educacional e cultural (re)elaborando um projeto de EJA que realmente seja emancipatório, fortalecendo a democracia, a cidadania e a humanização da vida em coletividade.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • políticas públicas
  • políticas de educação pós-pandemia
  • educação de jovens e adultos
  • dignidade humana
  • "adiar o fim do mundo"