Dados do autor | |
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Nome | Djuliane Manoelly |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Universidade Federal da Paraíba UFPB |
Sua titulação | Mestrando |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropología |
Grupo Temático | Antropología de la técnica: Materiales, máquinas y organismos |
Título | A estética enquanto política: tramas e emaranhados na composição dos objetos étnicos entre os Potiguara da Paraíba |
Resumo | Esta pesquisa parte da tentativa de construção do Centro Cultural Potiguara, localizado na cidade de Rio Tinto - PB, num espaço conhecido como casarão. O projeto do centro cultural tinha como objetivo separar por temas cada espaço do casarão que implicou em diversas oficinas centradas nas temáticas de acordo com as áreas de ocupação do local. A análise foi centrada na oficina de objetos e tradições de conhecimento que tinha como foco a seleção de objetos que integraria a parte museológica do projeto. Essa oficina acabou por ser um dispositivo para questionamentos e reflexões dos Potiguara quanto a própria realidade, o que resulta em uma série de debates e controvérsias envolvendo os dilemas quanto aos critérios de “autenticidade” de uma indianidade e as escolhas dos objetos que lhe representam, gerando uma crise de auto-imagem entre as expectativas de uma estética estereotipada e a identidade étnica. A partir de uma perspectiva da antropologia da técnica o foco desta pesquisa é entender como se dão as transformações e escolhas técnicas a partir das mudanças do contexto sócio-ecológico-territorial (Mura 2011), relacionando aspectos materiais da vida cotidiana dos indígenas com as técnicas que são produzidas apresentando como o artesanato étnico produzido para comercialização tem finalidades diferentes dos objetos e ferramentas voltadas para a vida cotidiana. Esse movimento de uma apropriação estética estereotipada para reafirmar seus direitos e instituir sinais diacríticos importantes para estabelecer uma “autenticidade” frente ao check-list que é exigido burocraticamente para ser reconhecido quanto indígena, utilizando dessa dinâmica para fomentar um movimento político identitário, assim como, operar dentro do próprio jogo do capitalismo, onde o dinheiro e o marketing desempenham um papel fundamental na seguridade dos direitos constitucionais, discutindo esses aspectos da estética, da performance, das manifestações de etnicidade e as técnicas políticas. |
Palavras-chave | |
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