Dados do autor | |
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Nome | JOÃO PORTO |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UFES |
Sua titulação | Doutor |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | Educación Intercultural e Inclusión. Los retos de la justicia social. |
Título | DA PONTE ÀS CIDADES: DESVENTURAS SOCIAIS ESTUDANTIS |
Resumo | A proposta apresentada se inspira na Tese de Doutoramento “Esperando o Superman: da diáspora do conceito e sua produção de diferenças e resistências no norte e sul globais” que, por sua vez, foi introduzida como um capítulo no livro “Crianças em Itinerância”, organizado pela professora doutora Verônica Muller. Suas bases são as discussões e análise comparada sobre aplicação dos testes padronizados em escolas do Brasil e Estados Unidos, com propostas colonizadoras e privatistas que desencadeiam, por sua vez, numa desqualificação de um currículo regionalizado, bem como na exclusão dos sujeitos, ainda sob a hipótese das questões étnicas. O estudo fenomenológico traz em seu bojo a relevância das falas dos afetados em pressupostos de uma methodology of the opressed – metodologia do oprimido – (SANDOVAL, 2000) que faz referência, numa definição bem concisa, à visão do oprimido sobre si mesmo. Por essa metodologia as falas dos indivíduos tiveram seu valor como legitimação para o que se propõe para discussão na tese citada, no ensaio do livro e agora para esse GT. Além da premissa dominadora ocidental, o território do dominador se hibridiza num Ocidente-Norte com sua necessidade de inferiorizar o descoberto o que caracteriza um ‘epistemicídio’, ou seja, (SANTOS, 2010) “a supressão dos conhecimentos locais perpetrada por um conhecimento alienígena” e, o grande projeto de colonização procurou, veementemente, tornar o mundo livre das diferenças, homogêneo, e mesmo deixando alguns rastros, hoje úteis na produção de resistências, tentou limpar o mundo de suas diferentes culturas, designando ao Norte um patamar de cultura/epistemologia dominante. Atém-se, na proposta para esse GT, a oportunidade de discutir sobre um fenômeno específico de mobilidade diaspórica e a exclusão de alunos por uma política educacional de aplicação de testes padronizados com bases na OCDE. |
Palavras-chave | |
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