Dados do autor | |
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Nome | Fabiana Scoleso |
E-mail do autor | Email hidden; Javascript is required. |
Sua instituição | Universidade Federal do Tocantins UFT |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Nome completo | Fabiana Scoleso |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 21. Relações Internacionais |
Grupo Temático | Espacios Globales y Zonas Específicas de Intensa Acumulación (ZEIA) para la expansión del capital transnacional en el Continente Americano |
Título | Neoextrativismo, Transnacionalismo, Agronegócio e Agricultura 4.0 – a nova acumulação na fronteira agrícola do cerrado tocantinense. |
Resumo | Esta pesquisa é integrante do processo de pós-doutoramento e tem como objetivo apontar a reconfiguração do neoliberalismo na sua vertente neoextrativista e transnacional no atual contexto do agronegócio instituído no Brasil (que se replica em toda a América Latina embora nas suas particularidades), seus impactos no mundo do trabalho, no campo e no campesinato. O “Consenso das Commodities” protagonizado pela América Latina nas últimas duas décadas colaborou com a tendência mundial de inserção das corporações transnacionais contribuindo com novas concentrações de terra e com o poder e o domínio dos vários elos da cadeia de valor do agronegócio. Megaprojetos em territórios indígenas (usina de Belo Monte, por exemplo), expansão de redes de eletricidade com implantação de torres em comunidades quilombolas (como o caso da comunidade de Malhadinha em Porto Nacional -TO) alteraram significativamente as relações sociais de produção como parte de um novo poder geopolítico internacional (crises de hegemonia e o protagonismo Chinês) configurando as chamadas Zonas Específicas de Intensa Acumulação (ZEIAs). A nova fase da mundialização do capital no século XXI amplificou o metabolismo social produzindo contradições que ameaçam os territórios e qualquer parâmetro jurídico que reja a proteção ambiental, desembocando nas mais recentes crises climáticas. A nova lógica produtiva do campo submeteu e submete o mundo trabalho a uma nova morfologia laboral com uso intensivo da bio e nanotecnologia, inúmeras tecnologias informacionais (drones, aplicativos, satélites...) responsáveis por estabelecer um modelo profundamente avançado de produção e tecnologia empresarial que no seu conjunto é denominado Agricultura 4.0 e, consequentemente, criando uma zona de ocupação laboral de baixa intensidade e de grande informalidade. Na Amazônia Legal a expansão da fronteira agrícola atende as perspectivas do avanço das commodities no mercado internacional, subvertendo o direito à terra e à vida. |
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