Dados do autor | |
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Sua instituição | Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo FE-USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | María Elena Infante-Malachias |
Sua titulação | Doutorando |
Titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do co-autor | Chile |
Instituição | Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo EACH-USP |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | Transformación del pensamiento en América a partir de la educación emancipadora, en el contexto contemporáneo |
Título | A Biologia do Conhecer na Educação: análise da experiência de uma instituição escolar brasileira |
Resumo | O presente trabalho se insere em um contexto mais amplo de um projeto de doutorado em curso, que toma como referências centrais as produções de dois pensadores latino-americanos, o filósofo da educação brasileiro Paulo Freire e o neurobiólogo e epistemólogo chileno Humberto Maturana. Diferentemente dos pressupostos da educação freireana amplamente difundidos no debate educacional no Brasil e no mundo, as contribuições do sistema teórico de Maturana para a Educação têm sido vislumbradas mais recentemente, sobretudo nos últimos dez anos nas pesquisas acadêmicas brasileiras. Aqui apresentamos, pela primeira vez, uma investigação realizada em uma escola da rede privada de ensino do estado de São Paulo (SP-Brasil), que anuncia fundamentar seus princípios na Biologia do Conhecer, de Maturana. Nosso objetivo foi descrever e analisar a experiência educacional dessa instituição, buscando evidenciar como os postulados dessa teoria orientam sua proposta pedagógica. Definimos como estratégia metodológica o estudo de caso etnográfico, com visitas realizadas à escola entre setembro de 2018 e novembro de 2019. Constituíram o corpus da pesquisa observações participantes da dinâmica escolar, entrevistas narrativas com atores escolares, coleta de documentos e registros fotográficos. Ressaltamos a singularidade da organização do trabalho pedagógico da escola, que responsabiliza os estudantes sobre o seu próprio processo de aprendizagem ao atribuir-lhes a tarefa de gerenciamento de suas atividades escolares, sob a defesa do desenvolvimento da autonomia discente; a relação entre a equipe docente e a direção, que tem na figura da diretora o constante chamamento à reflexão sobre a prática; e a resistência exercida pela escola para a manutenção de seu modelo educacional frente às exigências externas. Em face dos desafios da sociedade contemporânea, consideramos que o relato dessa organização escolar nos convida a refletir sobre o resgate da humanização como objetivo final do ato educativo. |
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