Dados do autor | |
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Sua instituição | University of Texas at Austin UT Austin |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Gustavo de Godoy e Silva |
Sua titulação | Doutorando |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 17. Linguística e Literatura |
Grupo Temático | Predicados de movimiento en lenguas indígenas de América |
Título | Sufixos direcionais da língua guató |
Resumo | Guató (isolado) foi tradicionalmente falado ao longo dos rios Paraguai e São Lourenço, no Pantanal. Hoje em dia, é uma língua quase extinta: há apenas duas pessoas idosas fluentes em guató. Além disso, é uma língua que ainda conta com relativamente pouca descrição. A única descrição geral da língua é de Palácio (1984). Apesar de essencial, este trabalho deixa de discutir tópicos gramaticais importantes, inclusive, os predicados de movimento. A partir de 2016, os autores do presente estudo têm se empenhado na documentação e na descrição do guató. Uma das suas descobertas mais recentes foi a presença no guató de sufixos verbais que marcam a trajetória do movimento denotado pelo verbo, ex. gopani ‘arrastar’ + -iáɯ̃ ‘em direção ao rio’ à gopaniiáɯ̃ ‘arrastar (uma canoa) em direção ao rio’ e gopani ‘arrastar’ + -gũd͡ʒa ‘afastando-se do rio’ à gopanigũd͡ʒa ‘arrastar (uma canoa) para cima do barranco’. Sabemos que trata-se de sufixos verbais e não de advérbios, porque esses elementos precedem os eventuais sufixos de tempo e de pessoa/número como o sufixo direcional -gɯna 'para baixo' em (1). Além disso, os sufixos direcionais participam do processo morfofonológico de dissimilação, que ocorre quando dois morfemas adjacentes contêm consoantes desvozeadas. |
Palavras-chave | |
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