Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de Brasília UNB |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Tatiana Guenaga Aneas |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal de Sergipe SE |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | História dos Livros e dos Textos |
Título | LIVROS DIGITAIS E O CAMPO EDITORIAL BRASILEIRO: NOVOS AGENTES, NOVAS DISPUTAS |
Resumo | O campo editorial vem sofrendo transformações ensejadas pela cultura digital. Os outrora textos marcados em papel e organizados em páginas sequenciais compartilham agora o espaço da produção intelectual, cultural e simbólica com plataformas computacionais acessíveis em dispositivos ubíquos. De objeto amplamente reconhecido e claramente reconhecível, a cultura digital tira o livro do seu tradicional lugar e o transmuta em múltiplas manifestações. A convergência faz observar a nova ecologia midiática, com a identificação de diferentes espécies de mídia, fazendo ver gamebooks, webbooks e tantos outros neologismos, sinalizando para agentes de outros campos. Considerando que o livro digital provoca mudanças na materialidade e nas práticas do campo editorial, a partir dos estágios de evolução do livro-aplicativo (FLEXOR, 2012) e considerando que os protocolos de leitura (CHARTIER, 2011; FLEXOR, 2018) sinalizam para relações de poder inscritas na matéria livresca, o artigo tem como objetivo analisar as diferentes experiências de criação/produção do livro que, em ambiência digital, convoca agentes/empresas originalmente de outros campos, ensejando novas disputas, que indicam a reestruturação da divisão tradicional de poder entre autores, editores e leitores. A partir da abordagem dedutiva e de característica qualitativa-exploratória – adotando como premissa teórico-metodológica a teoria dos campos proposta por Bourdieu (1996) –, a investigação se constrói fazendo uso da revisão de literatura específica, da coleta de dados secundários na imprensa e crítica especializada, bem como a partir da análise das obras, seguida de entrevistas semiestruturadas junto aos agentes criadores dos livros digitais indicados ao prêmio Jabuti. Conclui que os livros em estágio de transdução tendem a ter origem em espaços de criação descolados da lógica tradicional do processo produtivo editorial, reafirmando o terreno de disputas de capitais em um campo em processo de profundas transformações. |
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