Dados do autor | |
---|---|
Sua instituição | Universidade Federal do Amazonas UFAM |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Email hidden; Javascript is required. | |
Nome completo | Diego Ken Osoegawa |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Doutorando |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal do Amazonas UFAM |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 04. Ciências e Meio Ambiente |
Grupo Temático | ESTUDOS E PESQUISAS EM QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS NA AMÉRICA LATINA: CAMINHOS E POSSIBILIDADES |
Título | CONHECIMENTOS TRADICIONAIS & SUSTENTABILIDADE: PASSADO OU CAMINHO PARA O FUTURO? |
Resumo | Este artigo debate os limites da produção científica e tecnológica moderna para alcance de uma sociedade igualitária, defende a imperativa mudança de racionalidade evocada pela ecologia de saberes e pela valorização dos conhecimentos tradicionais, e discute o papel das tecnologias sociais em contribuir rumo à justiça epistemológica e as alternativas desenvolvimento com sustentabilidade. Adota-se visão crítica da produção científica e tecnológica hegemônica que, sob o legado das epistemologias eurocêntricas e da racionalidade economicista, maximiza a exploração da mais-valia, o produtivismo e a monocultura do saber, limitando as vias emancipatórias de desenvolvimento com sustentabilidade. Será debatido o processo formação sociohistórico da sociedade urbana industrial, cujo colonialismo do saber e a hierarquização dos diferentes tipos de conhecimento pautou o método científico como único meio de validação dos saberes, promovendo um falso universalismo da compreensão ocidental do mundo e negando e invisibilizando outras formas de conhecimento. Essa herança, atualizada no domínio dos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade, materializa-se nos instrumentos de proteção industrial dos acordos de comércio numa explicita denegação dos direitos de repartição de benefícios com os detentores de saberes tradicionais. Defende-se também o argumento de que a ecologia de saberes guarda potencial para alcançar a transformação das racionalidades vigentes e capacidade para promover a valorização dos conhecimentos tradicionais, possibilitando o alinhamento dos processos de inovação aos projetos societários dos povos originários de bem viver e sustentabilidade. Porquanto, a partir das epistemologias e da promoção da ecologia de saberes, via princípios de interculturalidade desses povos, as tecnologias sociais possuem potencial para impulsionar a emergência de novas sociabilidades políticas contrahegemônicas capazes de abrir novos horizontes para nosso futuro comum. |
Palavras-chave | |
Palavras-chave |
|