Avaliação: Povos indígenas, desafios contemporâneos e a construção de novos saberes: experiências de indigenização da universidade e da escola – Considerações sobre a interculturalidade na universidade, seus limites e potenciais transformativos

Pretendo refletir sobre o potencial e os limites presentes no campo da interculturalidade em promover interessantes transformações estruturais na universidade, colaborando para o acesso e a formação de populações indígenas, anteriormente excluídas do espaço acadêmico, problematizando práticas e princípios convencionais e excludentes observáveis na própria academia e promovendo a emergência de novas bases epistêmicas, as quais apontam para transformações profundas na instituição. Foco em algumas transformações efetivadas por meio do Curso de Educação Intercultural do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Goiás, espaço institucional que se articula e potencializa uma série de ações e políticas, como a execução de um projeto político pedagógico baseado em dinâmicas contra coloniais, a garantia da reserva de vagas em todos os programas de pós-graduação e, por fim, em mudanças no perfil discente e no currículo do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Todos estes processos indicam avanços e limites institucionais sobre o tema e são importantes para se pensar sobre uma universidade democrática, inclusiva e pluriepistêmica.

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