Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de Brasília UnB |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Marina Scotelaro de Castro |
Sua titulação | Mestrando |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade de Brasília UnB |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 14. Estudos Sociais |
Grupo Temático | Miradas decoloniales sobre América Latina y El Caribe |
Título | Colonialidade e regionalismo contemporâneo na América Latina: limites e avanços contra-hegemônicos na ALBA |
Resumo | Em decorrência da era colonial, os últimos séculos foram marcados pela presença massiva do eurocentrismo na construção e no entendimento da região latino-americana. Acadêmicos tidos como decoloniais apontam que a dominação exercida a partir do século XVI se deu de forma ubíqua, alcançando tanto vias econômicas, sociais e políticas, quanto epistemológicas - o que limita qualquer tipo de discussão que envolva a possibilidade de libertação social. A partir dos processos de independência do século XIX, os Estados latino-americanos se lançaram na vanguarda de ideais regionalistas, entendendo o continente como um espaço coletivo de resistência frente à influências externas. Não obstante, o que prevalece enquanto prática a partir dos anos 1950 são iniciativas que materializaram preceitos das teorias de integração regional formuladas a partir do centro hegemônico ocidentalista. As de maior destaque promoveram ações de flexibilização econômica, sem margens para a construção de espaços de reciprocidade entre os Estados. Nos anos 2000, em meio ao declínio da proposta liberal-estadunidense da ALCA frente ao posicionamento político resultante do fortalecimento de governos de orientação à esquerda, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) surgia como um projeto alternativo de união, buscando ressignificar o conceito de integração regional e trazendo às práticas interestatais ideias de cooperativismo e solidariedade. Colocando em prática a noção de pluralidade dos saberes, um dos pontos fulcrais das teorizações sobre a Colonialidade do Poder, a pesquisa analisa até que ponto a ALBA representou um movimento contra-hegemônico na América Latina. A proposta se faz necessária dada a importância de localizar campos que promovam a busca pela superação da colonialidade ao criarem e desenvolverem formas de administração política coerentes com suas respectivas histórias e estruturas, assim reconhecendo os possíveis caminhos para uma transição paradigmática regional. |
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