Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Federal do Paraná UFPR
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoAraci Asinelli-Luz
Sua titulaçãoMestrando
TitulaçãoDoutor
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade Federal do Paraná UFPR
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoPEDAGOGIA SOCIAL. Educando para la dignidad y la ciudadania sostenible.
TítuloA vulnerabilidade de idosos de Curitiba ao HIV/Aids
Resumo

Este trabalho é resultado da dissertação do mestrado em Educação que está investigando a vulnerabilidade de idosos ao HIV/Aids. A temática justifica-se na medida em que o Brasil vem experimentando a inversão de sua pirâmide etária nas últimas décadas. A nova configuração nos leva a indagações sobre as condições de envelhecimento. E desperta reflexões sobre a significativa transformação social que vinha se desenhando e tornou-se mais expressiva com a covid-19 (OMS, 2020). O escopo de pesquisa não contempla o impacto da pandemia entre idosos. Contudo, esse marco histórico deve ser destacado porque contribuirá com discussões sobre os alicerces em construção para o bem-viver na velhice. Evidentemente, a ausência dessa sustentação favorece, reforça ou acentua a vulnerabilidade – condição intrínseca à natureza humana (SEVALHO, 2018). Dentre as diversas faces com as quais a vulnerabilidade se apresenta, o estudo volta-se àquela vinculada diretamente – mas não exclusivamente – à educação e à saúde. O objetivo geral é compreender o avanço do HIV em idosos, em Curitiba (PR). O ponto de partida é a epidemiologia nacional (MS, 2016): as notificações de HIV em pessoas com 60 anos ou mais aumentaram de 161 (2007) para 528 (2017). Quais os fatores de vulnerabilidade que levam à infecção por HIV? Como se dá o processo educativo na prevenção ao HIV em idosos e em que medida ele interfere em comportamentos de risco? Eis as indagações da pesquisa que ouviu nove idosos, de 65 a 81 anos, num baile de dança de salão. Seis homens e três mulheres responderam ao questionário biopsicossocial e à entrevista semiestruturada. Finalizamos a coleta de dados com a Animação Sociocultural (ASC). Primeiramente, a leitura do depoimento colhido na fase piloto; depois, o grupo assumiu o protagonismo da dinâmica com narrativas e reflexões. Os dados estão em análise por Núcleo de Significação (AGUIAR & OZELLA, 2006). Como principal referência teórica elegemos o Pensamento Complexo (MORIN, 2001).

Palavras-chave
Palavras-chave
  • vulnerabilidade
  • idosos
  • educação e saúde
  • HIV
  • Animação Sociocultural (ACS)