Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | Regímenes de terrorismo de Estado, el sur del continente americano |
Título | Estado de exceção e reforma urbana: experiência pós ditatorial no Rio de Janeiro |
Resumo | O Estado de Exceção é utilizado amplamente como categoria de análise da realidade brasileira em função de permitir o apontamento de continuidades e rupturas de práticas autoritárias tanto em períodos de democracia formal como de fechamento de regime. A cidade do Rio de Janeiro é elemento fundamental da projeção da imagem brasileira no exterior, de modo que ali escolhas no traçado urbanístico têm acentuada relação com direitos humanos (mais marcadamente suas violações junto aos extratos mais pauperizados dos trabalhadores) e interesses e composições do grande capital. Em diálogo crítico com os estudos de Giorgio Agamben, propomos uma leitura benjaminiana das reformas urbanas cariocas no enquadramento histórico da transição democrática pós ditadura civil militar de 1964. A proposta do presente trabalho é verificar na ordenação do espaço do Rio de Janeiro elementos da exceção, ou do Estado de exceção como técnica de governo. O objetivo é, pois, examinar, sob escombros, memórias de resistências que denunciam o caráter excepcional das práticas utilizadas pelo Estado, relacionando a pertinência da utilização de terminologias como terrorismo de estado, estado penal e fascismo para sua caracterização. |
Palavras-chave | |
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