Dados do autor | |
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Sua instituição | UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Leonardo P. M. V. de Léon |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Mestre |
País de origem do co-autor | Uruguai |
Instituição | Universidade Federal do Paraná UFPR |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Los secretos del Estado: Instituciones, poder y política |
Título | Barreiras à comercialização nos Circuitos Curtos de Comercialização – CCC no litoral do PR resultantes das Normas Sanitárias |
Resumo | A necessidade de garantir condições de vida, e vida com dignidade pelos agricultores e agricultoras familiares e as condições reais desse direito tem enfrentado diversos obstáculos, entre eles, o atendimento às exigências sanitárias impostas pela legislação vigente. As Normas não têm sido capazes de diferenciar as particularidades da pequena escala de produção, uma vez que a legislação sanitária foi elaborada a partir da realidade de grandes empresas de alimentos. De modo a estabelecer uma estrutura de processamento que, na maioria das vezes, está aquém da capacidade produtiva e financeira dos agricultores familiares, fazendo com que recaia sobre estes alimentos a sentença da informalidade. O objetivo deste artigo é analisar as dificuldades enfrentadas pelos agricultores ao enquadramento às Normas sanitárias no litoral paranaense que dificulta o desenvolvimento das famílias no processo de comercialização nos CCCs. A pesquisa foi do tipo exploratória de caráter histórico, delineada por análise documental. Foram entrevistados 19 agricultores familiares, 05 técnicos da Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, e 08 diretores e coordenadores de órgãos públicos e privados. Os resultados mostraram que em relação aos produtos de origem vegetal, estes, em sua maioria atendem às exigências sanitárias e são comercializados. O problema tem sido o atendimento às exigências para os produtos de origem animal, os quais a normatização é muito restritiva. Porém, os agricultores têm buscado meios para se regularizarem e comercializar a produção. Contudo, para isso é preciso políticas públicas, inclusive, ATER que considere as diferenças, e também, a constituição de Normas compatíveis com a realidade da agricultura familiar, de modo a criar condições à comercialização da produção agrícola, e garantir geração de renda e qualidade de vida às famílias do campo. |
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