Avaliação: POLÍTICAS PÚBLICAS, POBREZA Y DESARROLLO – Seguridade social no Brasil e na Argentina: mudanças no sistema de proteção social no contexto de (pós) pandemia

A discussão da seguridade social no Brasil e na Argentina, centra-se no período após 2020, quando teve início a pandemia por Covid-19. São objeto de análise as políticas de previdência e assistência social, com foco nas mudanças que ocorreram com a inclusão de aplicativos e meios remotos para acesso aos benefícios. Os aspectos analisado se referem as mudanças na forma de atuar da política pública com inclusão de meios digitais, atendimento remoto, que alteram as formas de trabalho com a adoção de novas tecnologias e aplicativos colocando uma relação entre o governo digital e o cidadão. A pandemia por Covid-19 atingiu todos os países e levou a mudanças na sociedade, com medidas sanitárias para tentar controlar o contágio do vírus. A pandemia e as medidas de quarentena, isolamento social, afetaram de forma mais grave os segmentos vulnerabilizados, como as mulheres, crianças e idosos. Se o risco do contágio atingiu a todos, as desigualdades econômicas e sociais se mostraram impactantes e o maior volume de contágio atingiu os mais vulneráveis da sociedade. O Brasil e a Argentina adotaram medidas de urgência com benefícios de transferência de renda durante a pandemia e foram modificadas as formas de atendimento dos usuários do sistema do proteção social. No Brasil a adoção de aplicativos e atendimento remoto alterou as formas de trabalho nas políticas de seguridade social. Embora a política de saúde tenha sido fortemente impactada com o uso de tecnologias para atendimento remoto, o uso de aplicativos ficaram evidentes para acessar benefícios das políticas de previdência e assistência social. Os canais remotos (internet) foi o meio para a população se inscrever e acessar muitos dos benefícios na Argentina. O uso de tecnologia de informação na área das políticas de seguridade social está dentro da discussão de ampliar o governo eletrônico (e-gov) e migrar para o governo digital. O governo eletrônico surge como parte das reformas administrativas no modelo gerencial.

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