Dados do autor | |
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Sua instituição | Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília PPGSOL/UnB |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | Ética y política ante la crisis socioecológica global |
Título | Negacionismo ecológico: uma perspectiva sistêmica |
Resumo | A presente pesquisa tem por objetivo a descrição do negacionismo - em especial aqueles em relação aos riscos ecológicos - a partir de uma perspectiva da teoria geral dos sistemas sociais. Neste sentido, observamos quatro grandes sistemas e suas interpenetrações no que diz respeito às questões ambientais, são eles: o sistema político, o sistema econômico (neoliberal), o direito e os meios de comunicação (com ênfase nas redes sociais). Nessa ótica compreendemos a relação entre sociedade e natureza como mediada por esses sistemas e percebemos uma interferência grave do negacionismo em meio às comunicações aí produzidas, especialmente por meio das redes sociais - um ambiente privilegiado na emergência atual da Opinião Pública que lhes é contingente. A título de hipótese, estamos descrevendo essa interferência negacionista como uma nuvem de complexidade que perpassa esses diversos sistemas, dentre outros, lançando mão de seus recursos e elementos com vistas à produção de desorganização comunicacional das pautas ecológicas. Neste sentido, o negacionismo funcionaria como um parasita que captura o sentido das comunicações sistêmicas corrompendo seus códigos operacionais, o que tem por consequência o aumento de entropia interna aos sistemas, assim como na sociedade como um todo e na sua relação com os riscos ambientais. Além da teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann, temos utilizado conceitos de uma literatura mais recente, principalmente no que diz respeito ao funcionamento dos novos meios de comunicação - principal receptáculo das narrativas negacionistas. Assim nos são caros também autores como Ignas Kalpokas, Letícia Cesarino, Byung-Chul Han, Yuval Noah Harari, Naomi Klein, Reinhart Koselleck, Maurizio Lazzarato, dentre outros; além de parte dos autores da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin e Hartmut Rosa. |
Palavras-chave | |
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