Dados do autor
Sua instituiçãoPontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoIsabel Cortes Da Silva Ferreira
Sua titulaçãoDoutorando
TitulaçãoDoutorando
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoPontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR
Nome completoJuliana de Oliveira Sales
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TitulaçãoDoutor
InstituiçãoUniversidade Federal do Tocantins UFT
País de origem do co-autorBrasil
Proposta de Paper
Área Temática07. Direitos Humanos e Cultura da Paz
Grupo TemáticoCultura da paz e direitos humanos a partir do pensamento de Paulo Freire
TítuloOS CAMINHOS PARA A ERRADICAÇÃO DA FOME E O PROJETO DA REFORMA AGRÁRIA POPULAR NO BRASIL
Resumo

O acesso democrático à terra é uma das condições básicas para a manutenção da vida humana, é por meio dela que se ampliam as possibilidades de produção de alimentos. Para se ter comida é necessário que alguém plante, logo, para a manutenção da vida, os povos necessitam fundamentalmente de acesso à terra. Tratar da fome sem abordar a terra e o modelo produtivo adotado é tornar inócua a discussão. Objetiva-se aqui indicar as vias de erradicação da fome por meio da reforma agrária popular, compreendida como projeto complexo, que inclui o acesso, a manutenção e a produção na terra. Para tanto, foi necessário: a) observar a importância da reforma agrária popular para o acesso à terra; b) estudar o modelo produtivo agroecológico como possibilidade de produção de comida saudável, de qualidade, acessível e com variedade; e c) discutir sobre as políticas públicas de compra de alimentos da agricultura familiar para distribuir a quem tem fome. A permanente concentração da propriedade privada de terras no Brasil faz com que seja preciso debater o tema. As grandes áreas de terras possuem dificuldade de produção de alimentos e terminam por instalar a monocultura, mais rentável do ponto de vista econômico, uma vez que vinculada à ideia de geração de mercadorias e commodities. A reforma agrária popular se apresenta como o projeto político do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enquanto alternativa social e ambiental. Uma das propostas centrais desse projeto de reforma agrária é a maneira de produzir, que deve ser agroecológica, possibilitando a produção de alimentos diversificados e acessíveis. Por meio do método dedutivo e da revisão bibliográfica, legislativa e da observação participante, concluiu-se que a reforma agrária popular é meio para que haja o acesso à terra, com a garantia de alimentos agroecológicos diversos e acessíveis, especialmente por meio de políticas públicas para distribuição da comida produzida pelos camponeses.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Fome
  • Capitalismo
  • Reforma Agrária Popular
  • MST
  • Agroecologia