Dados do autor
Sua instituiçãoPontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoIara Sanchez Roman
Sua titulaçãoDoutorando
TitulaçãoDoutorando
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoPontifícia Universidade Católica do Paraná PUC-PR
Nome completoPaula Harumi Kanno
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TitulaçãoMestre
InstituiçãoPontifica Universidade Católica do Paraná PUC-PR
País de origem do co-autorBrasil
Proposta de Paper
Área Temática01. Antropologia
Grupo TemáticoPROTOCOLOS AUTONÓMICOS DE CONSULTA PREVIA Y LA JUSDIVERSIDAD DE LOS PUEBLOS
TítuloSOBERANIA ALIMENTAR ANTIPATRIARCAL E ANTICAPITALISTA NOS PROTOCOLOS COMUNITÁRIOS
Resumo

O capitalismo desde sua origem buscou maneiras violentas de destruir as organizações coletivas dos povos e comunidades que viviam em harmonia com a natureza. A soberania alimentar dos povos foi uma das estruturas atacadas pelo capitalismo por meio da instituição do Estado da fome. Para resistir a este Estado pautado na miséria espiritual e na fome, as mulheres se organizaram para manter viva a tradicionalidade e se dedicaram à produção de alimentos para suas famílias. A trajetória das mulheres e seu incansável protagonismo na autonomia dos territórios é descrito nos textos dos Protocolos Comunitários de povos e comunidades tradicionais. Nesse sentido, compreender a importância das mulheres para a soberania alimentar que segue em resistência nas comunidades é o que move este trabalho. Objetivo geral do artigo é compreender a importância das mulheres para a garantia da soberania alimentar relatados nos Protocolos Comunitários, para tanto, primeiro será demonstrado como as mulheres e natureza foram excluídas pelo capitalismo, posteriormente será estudado como o trabalho de cuidado e produtivo das mulheres camponesas são invisíveis, e por fim, o protagonismo das mulheres no modelo produtivo agroecológico na construção dos Protocolos. O método utilizado será de revisão bibliográfica e legislativa, bem como a observação participante. Como resultado, espera-se compreender a expulsão das mulheres pelo modelo produtivo capitalista para que ficassem responsáveis pelo trabalho de cuidado invisível de casa, e dos quintais agroecológicos. A ciência agroecológica também é essencialmente antipatriarcal, pois se baseia em relações de produção que compreendem a humanidade como parte da natureza e respeitam o meio ambiente, além de romper com o sistema capitalista e patriarcal que invisibiliza outras formas de saber e existir.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Mulheres
  • Agroecologia
  • Soberania alimentar
  • Capitalismo