Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade do Estado do Amazonas UEA
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoMarcos André Ferreira Estácio
Sua titulaçãoMestrando
TitulaçãoDoutor
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade do Estado do Amazonas UEA
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoEducação, Movimentos Sociais e Questões Indígenas na Amazônia
TítuloAS TEMÁTICAS INDÍGENAS NO ‘ACERTA MAIS ENEM - CIÊNCIAS HUMANAS E LINGUAGENS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO’: UMA ANÁLISE TEÓRICO-POLÍTICA DECOLONIAL
Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar, a partir de uma perspectiva teórico-política da decolonialidade, a presença-ausência das temáticas indígenas na coletânea Acerta mais Enem: ciências humanas e linguagens, destinado aos alunos do 3º ano do Ensino Médio e que é adotada pela Secretaria de Educação e Desporto do Estado do Amazonas (SEDUC-AM). Teoricamente, estará fundamentado nas construções de Quijano (2002, 2005), Mignolo (2007), Goodson (2020) e Akkari (2011). Utilizado desde 2022 nas escolas públicas estaduais amazonenses, a Acerta mais Enem, reúne conteúdos referentes às Ciências Humanas e Linguagens, de forma resumida e distribuída em 448 páginas. Possui uma organização didática baseada em conteúdo pontual e questões aplicadas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou elaboradas especificamente para o material. Da análise da coletânea, compreendemos que ela busca se adequar a uma proposta do mundo capitalista globalizado, e utiliza resumos dos principais conteúdos abordados em vestibulares, além de estabelecer metas e planos diários que possibilitem a-o estudante ser aprovado no referido exame. Baseado em diálogos não críticos, ela não abarca questões do passado-presente, as lutas sociais cunhadas por vários movimentos, ou, ainda, a compreensão dos processos de formação das identidades nacionais, culturais e/ou étnicos. Esses aspectos ficam evidentes quando nos debruçamos sobre as temáticas relacionadas aos povos originários, uma vez que os textos relacionados ou de autoria indígena não foram-são utilizados ou mesmo mencionados. E o único espaço atribuído aos temas-temáticas indígenas, está presente em poucas questões localizadas na disciplina de História. Assim, a partir de uma leitura teórica-política decolonial, propomos compreender essa coletânea, enquanto parte de um processo colonial, o qual inviabiliza e invisibiliza povos, seus saberes, suas existências-lutas-reivindicações e contribui para a manutenção da lógica eurocêntrica e colonialista.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Educação
  • Temáticas Indígenas
  • Pensamento Decolonial