Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Jhelice Franco da Silva |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Titulação | Graduando |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS |
Nome completo | Amanda Ferraz da Silveira |
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Titulação | Pós-Doutorado |
Instituição | Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Territorialidade e os Guarani na América Latina |
Título | A política no tekoha: consenso e mobilidade em territórios Guarani e Kaiowá |
Resumo | Ainda que ressignificações e adequações decorrentes dos diferentes contextos regionais se apresentem, é possível apontar uma continuidade na essência da constituição Guarani e Kaiowá de seus territórios, enquanto tekoha. Mantida a estrutura e dinâmica de mobilidade, o que se alterou drasticamente com a colonização ibérica e sua manutenção pelos estados nacionais foram os espaços disponíveis para a constituição de novas comunidades. No Sul de Mato Grosso do Sul, atuais terras ocupadas por estes povos se mostram como pequenas ilhas em meio às terras dominadas pelas sociedades colonizadoras. Em meio à ordenação política da estrutura agrária e fundiária assumida pelos estados nacionais, assim como o efetivo domínio da grande maioria das terras pelas sociedades colonizadoras, restou inviabilizado o livre exercício de sua mobilidade territorial tradicional. Historicamente, os registros indicam que a manutenção da coesão social e o consenso nas comunidades eram elementos centrais de manutenção de suas unidades. Quando essa coesão era quebrada, a comunidade se cindia e ao grupo insatisfeito bastava procurar um lugar em que pudesse se estabelecer, constituindo então uma nova comunidade, um novo tekoha, e ali estabelecesse seus pactos políticos e consensos sociais. Entretanto, com o avanço colonial sobre os territórios, a partir de determinado momento histórico não havia mais a disponibilidade de áreas para a constituição de novas comunidades, que haviam sido apropriadas pelas sociedades colonizadoras. Assim, dois novos contextos se apresentam: a necessidade de retomadas territoriais e a crise na gestão das áreas ocupadas, com disputas políticas cada vez mais acirradas e violentas. |
Palavras-chave | |
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