Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Estadual de Maringá UEM
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoWilliam antonio Borges
Sua titulaçãoPós-Doutorado
TitulaçãoDoutor
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade Estadual de Maringá UEM
Nome completoCarla Fernanda de Oliveira Paulo
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TitulaçãoMestre
InstituiçãoUniversidade Estadual de Maringá UEM
País de origem do co-autorBrasil
Proposta de Paper
Área Temática14. Estudos Sociais
Grupo TemáticoCiudades, desigualdades urbanas y hábitat popular en América Latina.
TítuloDIREITO À CIDADE E DIVERSIDADE DO ASSOCIATIVISMO NO BRASIL
Resumo

O debate sobre a intensidade associativa no Brasil, bem como instrumentos metodológicos para sua aferição tem ocupado analistas do campo da participação. Desde o processo de redemocratização, iniciado em final dos anos de 1970, o fenômeno do associativismo foi imprimindo sua marca na sociedade. As diferentes demandas e articulações em torno de direitos para uma vida digna em um contexto democrático foram ganhando robustez. Falamos de organizações de bairro, associações de moradores, profissionais e sindicais, grupos de mulheres, movimentos contra a discriminação racial, educação de base, associações religiosas, entre tantos outros. O argumento norteador da análise é que, quanto mais organizada em entidades, mais a população conquista o acesso democrático à cidade e aos bens e serviços públicos.
O presente trabalho tem por base os dados da pesquisa das Fasfil – Fundações Privadas e Associativismo sem Fins Lucrativos - realizada pelo IBGE nos anos de 2010, 2013 e 2016. Os dados foram usados para traçar o perfil do vigor associativo em dez municípios da Região Metropolitana de Maringá - RMM, Estado do Paraná. Os dados regionais serviram também de base para a comparação com o associativismo de nível nacional, em pesquisa realizada pelo Observatório das Metrópoles. Tal pesquisa aponta que, entre 2010 e 2016, ocorre um decréscimo de entidades prestadoras de serviços, de entidades profissionais e aquelas de defesa de interesses comunitários, com a manutenção dos números de entidades religiosas.
O estudo da RMM demonstra a interiorização e diversificação das organizações da sociedade civil, com forte protagonismo das entidades religiosas. Nem sempre ocorrendo correspondência entre o aumento de população e o surgimento de organizações civis. Observe-se que, seguindo uma tendência nacional, o passado religioso associativo com base na Igreja Católica, ocorre no presente uma diversificação, com a presença de diferentes igrejas evangélicas.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Direito à cidade
  • Associativismo
  • Participação