Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade federal do ABC UFABC
País de origem do autorItália
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoMariana Caires
Sua titulaçãoDoutor
TitulaçãoMestrando
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade federal do ABC UFABC
Nome completoRenato Almeida
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TitulaçãoDoutorando
InstituiçãoUniversidade Federal do ABC UFABC
País de origem do co-autorBrasil
Proposta de Paper
Área Temática22. Simpósios Innovadores
Grupo TemáticoArte, cultura y mundo del trabajo: condiciones laborales y condiciones de producción en las artes, la cultura y los medios de comunicación.
TítuloColetivos culturais periféricos paulistas : trabalho, empreendedorismo e solidariedade em tempos de pandemia
Resumo

As periferias da cidade de São Paulo têm sido palco, nos últimos anos, de uma intensa produção cultural operada por coletivos de jovens engajados em atividades artísticas, culturais, políticas e de comunição. A cartografia dessa efervescente produção aponta o adensamento da presença de coletivos em duas regiões extremas da cidade: a zona Leste e a zona Sul.
O trabalho dos coletivos têm tido um significativo impulso graças à oferta de financiamentos por parte das administrações municipais e estaduais. Assim, os trabalhadores da cultura dessas regiões aprenderam a se mover no emaranhando de editais, exigências burocráticas, relações políticas, prestações de conta, para garantir o sustento de suas atividades. Para alguns, esse trabalho virou seu meio principal de sustentação: precário, intermitente, mas ao mesmo tempo, desejado e valorizado.
O fazer cultural enquanto meio de sobrevivência e de ativismo político produziu um cotidiano marcado pela imbricação de tempos (de trabalho, lazer, militância), lugares e experiências, fazendo emergir as contradições que caracterizam o cotidiano dos trabalhadores no mundo contemporâneo.
Nos últimos meses, a conjuntura política e sanitária colocou a dura prova a sobrevivência desses coletivos. Por um lado, governos com orientações conservadoras diminuíram consideravelmente o acesso a recursos públicos; pelo outro, a pandemia acirrou as dificuldades da “correria” para garantir o sustento, individual e coletivo, ao mesmo tempo em que trouxe a necessidade de ativar formas de solidariedade (arrecadação e distribuição de alimentos e de bens de primeira necessidade) para contribuir com o sustento dos moradores das periferias, particularmente afetados pela crise sanitária e social.
Nesse contexto, nos propomos refletir sobre as estratégias atuadas por dois coletivos de comunicação da zona sul da cidade e outros coletivos culturais da zona leste, em particular no que diz respeito à articulação política e à busca por financiamentos

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Coletivos culturais
  • Periferias
  • Trabalho
  • Empreendedorismo
  • Solidariedade