Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Salgado de Oliveira UNIVERSO |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 11. Estudos de Fronteiras |
Grupo Temático | La esclavitud indígena en la historia de las fronteras americanas: contextos, modalidades y proceso de invisibilización, (Siglo XVI-XIX). |
Título | A escravidão indígena e os ataques à Companhia de Jesus na América portuguesa: os “capítulos” de Gabriel Soares de Sousa de 1587 |
Resumo | A Companhia de Jesus chegou à América portuguesa aportando na Bahia em 1549 acompanhando o primeiro governador geral, Tomé de Souza e, rapidamente tomou contato com a realidade local do uso indiscriminado de mão de obra indígena escravizada pelos colonos. Apesar do regimento do governador geral permitir a escravização do gentio bárbaro, selvagem e que atacava as populações, os moradores, de maneira geral, não faziam distinção entre os diferentes grupos e utilizavam qualquer um como escravo, colocando em risco desta forma, o processo de colonização e disseminando guerras por todo o litoral. Na medida em que os povoadores avançaram em busca de novas terras, encontraram com numerosos grupos indígenas e as guerras entre eles se intensificaram. Por outro lado, em alguns momentos, estes moradores conseguiram realizar alianças com determinadas sociedades e, juntos, promoveram guerras contra grupos específicos em busca de novos territórios, de ampliação das fronteiras agrárias e da captura de uma futura mão de obra a ser escravizada. Esta situação bélica generalizada não favorecia aos interesses da coroa e nem ao projeto missionário jesuítico. Em seus primeiros escritos, os jesuítas tratavam os nativos como um bloco único, capaz de aprender e introjetar os ensinamentos católicos com facilidade e docilidade. Mas, com o tempo, e convivendo com a realidade nas terras da Conquista, perceberam que nem todos os grupos aceitavam o convívio com os cristãos e passaram a concordar e, até a incentivar, a escravização de alguns como forma de obter sua sujeição. Criaram em seus relatos, uma divisão entre os grupos: os aliados, aqueles que poderiam ser cristianizados e salvos da escravidão e os inimigos, destinados à morte ou ao trabalho. Uma de suas práticas para protegerem os aliados das tentativas de escravização foram os aldeamentos e, foram eles também, os responsáveis pelas grandes críticas realizadas aos inacianos por seus adversários. Os religiosos foram acusados de impedirem o |
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