Dados do autor | |
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Nome | Lara Rafaely Holanda dos Santos |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Universidade Federal da Integração Latino-Americana UNILA |
Sua titulação | Graduado |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 17. Linguística e Literatura |
Grupo Temático | Representaciones de la Globalización en las literaturas latinoamericanas |
Título | Contra-paisagens da globalização no cinema paraguaio: “Siete cajas” (2012), de Juan Carlos Maneglia e Tana Schémbori. |
Resumo | Resumo: “Siete cajas” é um filme paraguaio do ano de 2012, o qual poderia, em princípio, parecer alheio à história da América Latina. A trama organiza-se em torno de um elemento primordial da sociedade moderna: o telefone celular. O presente estudo destina-se a buscar, na paisagem cultural habilmente construída pelo filme, aspectos relacionados ao processo de globalização sob o qual imerge o continente. Buscaremos chegar à ideia de encarceramento digital (e-carceration), que poderia resultar da dependência desmedida em relação às mídias sociais, entre outros aspectos da modernidade. A globalização é o ponto de partida para compreender as relações de poder retratadas no longa metragem de Maneglia e Schémbori, as quais ressoam no processo de despersonalização, reificação e avassalamento do personagem principal, em desesperada busca por inserção consumista e por alheamento reificante no universo globalizado. Nesse filme, percebe-se uma denúncia acerca do poder de controle das tecnologias sobre os indivíduos, inserindo-os em uma posição de escravos das redes, sob um estado constante de vigilância panóptica. Nesse contexto, a globalização pode ser traduzida como um cárcere virtual de paredes invisíveis, construídas pelo discurso e pelas ferramentas de vigilância de uma sociedade cada vez mais controladora e opressiva. Por intermédio de uma contra-paisagem discursiva, o filme sugere que a globalização, na América Latina, revela-se como um instrumento de dominação e de aprisionamento por parte das culturas hegemônicas e dos grupos sociais e países dominantes, no plano da geopolítica e da homogeneização cultural. Esta pesquisa conta com uma bolsa IC do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Brasil. |
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