Dados do autor | |
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Nome | Marcelo Marinho |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Universidade Federal da Integração Latino-Americana UNILA |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 17. Linguística e Literatura |
Grupo Temático | Representaciones de la Globalización en las literaturas latinoamericanas |
Título | Contra-paisagens da Globalização nas poéticas latino-americanas: questões e problemas |
Resumo | O presente estudo destina-se à reflexão sobre as possibilidades de leitura hermenêutica, pelo viés metodológico do comparatismo, de textos (literários, pictóricos, fotográficos, plásticos, biográficos, cinematográficos, musicais etc.) que se materializam sob forma de uma escrita poética amplamente marcada por múltiplas representações sensoriais do entorno natural e social, sobretudo no que se refere a paisagens da América Latina, poeticamente concebidas como sinédoques especulares do conjunto do continente, em especial no que se refere às contra-paisagens da Globalização que se consubstancializam nas produções poéticas do continente. Para a leitura comparatista de diferentes obras estética, no que tange às relações entre espaço e literatura, busca-se articular os recentes aportes teóricos dos estudos de geopoética e de geografia cultural, em convergência com ferramentas interpretativas tais como a estilística, os estudos culturais e a linguística. No âmbito dos construtos imaginários que buscam definir uma certa visão do continente, busca-se sublinhar os elementos de uma cartografia poética balizada por traços culturais eminentemente latino-americanos (linguagens, imagens, concepções de espaço, modos de vida, estratégias de sobrevivência etc.), por meio de uma metodologia emoldurada conceitualmente por noções chave para a interpretação de fenômenos poéticos e sociais do continente, tais como as amplamente glosadas noções de antropofagia (Oswald de ANDRADE, 1928), heterogeneidade (Antonio CORNEJO POLAR, 2000), transculturação (Fernando ORTIZ, 1978; Ángel RAMA, 2001) e hibridismo (Nestor GARCÍA CANCLINI, 1997). Essa cartografia verbal contempla paisagens imaginárias concebidas na articulação entre transculturalidade e heterogeneidade, resultantes de um projeto de geoescritura, de construtos poéticos e de uma cosmovisão que refletem, por sua vez, uma expressiva manifestação latino-americana da “pensée-paysage”, conceito heurístico desenvolvido por Michel Collot (2011). |
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