Dados do autor | |
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Nome | Adrianna Setemy |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Universidade Salgado de Oliveira UNVERSO |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | Exilios iberoamericanos: entre la resistencia y la represión |
Título | “Vozes que negaram liberdade concedida”: o Itamaraty e a cultura da vigilância à brasileiros exilados, do golpe à anistia (1964-1979) |
Resumo | Para além de importantes figuras da política brasileira, tais como Leonel Brizola, João Goulart, Darcy Ribeiro e Juscelino Kubitscheck, que buscaram asilo politico logo após o golpe militar de abril de 1964, os documentos produzidos no âmbito da Secretaria de Estado das Relações Exteriores revelam sujeitos anônimos. São homens e mulheres que se tornaram alvos de perseguição por suas ideias e ações políticas, ou simplesmente por acompanharem maridos, esposas, pais e mães que deixaram o país por se recusarem a viver sob uma ditadura. Em uma perspectiva ampla, todos esses sujeitos foram exilados, e seus nomes e trajetórias estão inscritos em registros de queixas e denúncias de “atividade subversiva”, através dos quais esses fragmentos de vida foram cristalizados. Esses vestígios resultaram da construção discursiva e da ação de sujeitos que, na condição de servidores públicos, foram individualmente responsáveis pela autoria de documentos oficiais que registram o “excesso de zelo” e as convicções pessoais dos representantes da diplomacia brasileira em controlar a atividade de “exilados suspeitos”. |
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