Resumo | São diversas as inovações técnicas criadas como soluções para as operações logísticas que são realizadas pelas empresas. Essas inovações estão presentes desde a concepção das estruturas de armazenagem, dos equipamentos, hardwares e softwares utilizados, e das atividades de gestão de estoque, juntamente com as grandes infraestruturas do território, em sistema, constitui o centro de distribuição.
Os armazéns tradicionais, por sua vez, concebidos para estocar grandes lotes de mercadorias, desde a década de 1990, gradativamente cedem lugar aos centros de distribuição, cujo foco não é mais o de manter estoques, mas de fazê-los circular. O objetivo do presente trabalho consiste em discutir a utilização de centros de distribuição como uma estratégia de logística e fluidez das grandes empresas na Região Metropolitana de São Paulo. E para compreender como se constrói a dinâmica do centro de distribuição enquanto um objeto metropolitano, realizamos uma revisão bibliográfica, juntamente com o acompanhamento sistemático de revistas especializadas em logística, além de informações obtidas junto às empresas.
As operações de um centro envolvem não apenas o movimento físico dos produtos, mas também a organização e coordenação de fluxos complexos, através de distâncias geográficas crescentemente ampliadas e coordenadas por elos informacionais. São estes fluxos complexos e informacionais que correspondem, no período atual, ao dado organizacional estruturador do território, são eles que hierarquizam o sistema urbano. É assim que a metrópole se estrutura, em função das exigências das grandes firmas, atendendo às suas necessidades de fluidez e rapidez. A alta densidade informacional e a presença de grandes firmas asseguram à metrópole de São Paulo a possibilidade de criação de numerosas atividades de ponta e fazem com que esta se apresente como o nó estruturador da economia no país, por ser seu centro financeiro e também por se constituir enquanto uma metrópole informacional.
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