Dados do autor | |
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Nome | Kátia Paranhos |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Universidade Federal de Uberlândia - CNPq UFU - CNPq |
Sua titulação | Doutor |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 22. Simpósios Innovadores |
Grupo Temático | Arte, cultura y mundo del trabajo: condiciones laborales y condiciones de producción en las artes, la cultura y los medios de comunicación. |
Título | Companhia Teatro Moderno de Lisboa (TML): arte, linguagens e criação cultural nos anos 1960 |
Resumo | Este trabalho aborda os sentidos de resistência e contestação político-cultural da Companhia Teatro Moderno de Lisboa (TML) / Portugal, na década de 1960, levando em consideração os testemunhos e os discursos produzidos sobre os seus processos coletivos de criação e os modos de organização artística. Para muitos intérpretes, o grupo rompeu a ordem estabelecida da vida teatral na década de 1960 e se afirmou como o grande movimento de uma geração. Durou apenas quatro anos, de 1961 a 1965. Nesse período o TML apresentou textos teatrais de Carlos Muniz, Dostoievsky, Miguel Mihura, John Steinbeck, Luiz Francisco Rebello, William Shakespeare e José Carlos Pires. Esses artistas compuseram e recompuseram diferentes universos de acordo com as suas intenções e seus desejos. Deram, lembrando aqui Brecht, ao “passado e presente em um”, o sinônimo de aliar a leitura (com significados novos) de textos, recheados de crítica social em determinado contexto, à representação de um grupo de atores portugueses. As questões políticas e estéticas contidas nas peças eram atualizadas em cena entre o grupo de teatro e a plateia — tarefa bem difícil num período em que a contestação político-cultural à ditadura do “Estado Novo” se tornava mais forte e constante e em que a repressão da censura oficial, sempre vigilante para com as manifestações artísticas heterodoxas, fazia-se sentir de uma forma asfixiante. Fazer teatro engajado naquele período era buscar outros lugares de encenação, assim como outros olhares sobre os anos de chumbo. Devido à sua ação, aos seus princípios fundamentais e práticas, o TML lançaria as sementes do movimento dos grupos de teatro independentes, tendo iniciado o caminho de um teatro de intervenção que estes, mais tarde, se encarregaram de continuar. |
Palavras-chave | |
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