Dados do autor
NomeMaria Isabel de Araújo
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Federal do Amazonas PPGCASA/UFAM
Sua titulaçãoDoutorando
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoSilas Garcia Aquino de Sousa
TitulaçãoDoutor
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoEmbrapa Amazônia Ocidental EMBRAPA
Proposta de Paper
Área Temática01. Antropology
Grupo TemáticoMemorias, circulación y futuro de la memoria: los pueblos originarios y sus testimonio
TítuloA memória simbólica dos agricultores familiares agrofloresteiros
Resumo

A recriação das experiências e vivências do passado no espaço agroalimentar são tecidas nas relações cotidianas, como elemento de auto identificação e autovalorização de identidades étnicas, uma construção simbólica, (re)construídas e apreendidas partir dos laços sociais existentes. Objetiva o presente analisar como a memória coletiva foi (re)construída como elemento de representação simbólica individual e coletiva nos quais os agricultores familiares agrofloresteiros se inserem. Essa reflexão emprega-se na categoria de autodefinição dos agentes em investigação, estabelecidos nas comunidades Terranostra e Unidos Venceremos, zona rural de Manaus-AM, diante da carência de políticas públicas essenciais à vivência no campo, atividades agrícolas, escoamento e comercialização da produção. A metodologia utilizada foi a do método dedutivo; quanto aos meios à pesquisa foi conduzido sob a forma de estudo de caso, no 1º trimestre/2023 e, quanto aos fins, qualitativa. Os resultados revelaram que os agrofloresteiros são versados nos processos produtivos em sistemas agroflorestais agrobiodiversos, práticas com otimização dos recursos naturais, resultante da memória e vivência intercultural evocada a atender às necessidades presentes, num ambiente carente de políticas públicas. Com efeito, recorrem as experiências passadas, uma (re)vivência de experiências tácitas que a memória de prontidão remete às práticas preservadas e compartilhadas culturalmente de geração a geração. São memórias muito além das práticas agrícolas, valores da (re)produção de conhecimentos, troca de experiências, que fortalecem a vivência comunitária e solidária no espaço rural no meio da floresta amazônica. Conclui-se que os contatos interétnicos realçam os sinais diacríticos a uma identificação étnica, de pertencimento à coletividade, fortalecendo a coesão social, transformando-os em critérios de identificação como grupo étnico pertencentes ao de agricultores familiares agrofloresteiros.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Agricultura familiar
  • Grupo étnico
  • Memória