Dados do autor | |
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Nome | Maria do Socorro Araujo |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Universidade do estado de Mato Grosso UNEMAT |
Sua titulação | Doutor |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | O agro, políticas públicas e conflitos sociais na América do Sul |
Título | Da cultura agrária sertaneja ao agronegócio: caminhos cruzados na Amazônia brasileira |
Resumo | Nestes últimos anos, muitos são os noticiários sobre a devastação da Amazônia brasileira produzida pelos incêndios continuados na época da estiagem. No entanto, o desmatamento e o garimpo ilegais danificam o ambiente amazônico tanto quanto o fogo e a precariedade de políticas governamentais que se mostram ineficazes e, assim, ameaçam constantemente seres humanos, fauna e flora. Como compreender discursos de autoridades que minimizam e/ou naturalizam esses danos pelo negacionismo? Um caminho para explicações é o modelo de ocupação e usos das terras amazônicas pautado no “desenvolvimentismo com segurança” adotado pelos governos militares entre as décadas de 1960 e 1980, que desencadearam todo tipo de violência no campo. Nesta comunicação, pretendo abordar um dos muitos conflitos agrários da Amazônia Legal (e seus desdobramentos), ocorrido em 1972, no norte de Mato Grosso, envolvendo uma empresa agropecuária e um grupo de 100 campesinos, que nas teias dos poderes políticos também revelam as disputas institucionais entre o Estado e a Igreja Católica. Ainda que os embates tenham sido (e ainda são) intensos, a agricultura sertaneja submergiu no triunfo do agronegócio na Amazônia brasileira. |
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