Dados do autor | |
---|---|
Nome | Guilherme Perez Cabral |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Pontifícia Universidade Católica de Campinas PUC-Campinas |
Sua titulação | Doutor |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | Educación Intercultural e Inclusión. Los retos de la justicia social. |
Título | Educação e inclusão. Precários caminhos decoloniais entre a globalização do capitalismo e a homogeneização autoritária no Brasil |
Resumo | A reflexão crítica sobre a educação, orientada a práxis transformadora, não pode perder de vista que o sistema educacional serve à reprodução da estrutura social da qual emerge. Forjado na sociedade capitalista, excludente, não formará intencionalmente para a superação deste modelo. Na globalização do capitalismo, a governança global em matéria educacional tem sido conduzida pela UNESCO em termos de educação para a cidadania global (ECG). Dentro da perspectiva liberal e universalista, propugna a formação de cidadão “empoderado”, com sentimento de pertença a humanidade comum, para além das diferenças culturais. Dele viria a construção de mundo mais justo e inclusivo. O vocabulário genérico, conciliado com o capital, faz da ECG discurso educacional neoliberal. Reduz-se à preparação homogeneizante para algum posto de trabalho, em cenário adverso de desproteção social. É inclusão resignada em sistema excludente. De par, no atual contexto brasileiro, a homogeneização educacional tem passado pela afirmação de “igualdade substancial”, em detrimento da diversidade. Com Schmitt, a questão das minorias é tratada por meio da assimilação ou violenta exclusão. No Plano de Governo do Presidente da República, retomando o Programa Escola Sem Partido, o combate ao outro faz-se por expressões como “doutrinação” e “ideologia de gênero”. No Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, propugna-se excelência na gestão educacional adotando, em detrimento da pluralidade pedagógica, padrões de ensino de colégios militares. Nesse cenário, o trabalho analisa possibilidades de inclusão e interculturalidade na educação brasileira, da perspectiva crítica decolonial. Denuncia a colonização capitalista neoliberal do saber e práticas educacionais, opondo-se, por outro lado, à homogeneização autoritária que opera nossa política educacional. Busca espaços – precários – de emancipação, a partir do contexto terceiro-mundista latino-americano, sem recusar categorias modernas. |
Palavras-chave | |
Palavras-chave |
|