Dados do autor
NomeRita de Cássia Krieger Gattiboni
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoInstituto Nacional de Pesquisa e Promoção de Direitos Humanos INPPDH
Sua titulaçãoDoutor
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática10. Estudos de Gêneros
Grupo TemáticoLa comunicación desde una perspectiva de género: investigaciones y propuestas
TítuloANHELL69: ENTRE OS MOVIMENTOS FEMINISTAS E O MOVIMENTO QUEER
Resumo

O curso Sexismógrafo, ocorrido em Cuba (2019) no 40º Festival do Novo Cine Latinoamericano e ministrado pela cineasta Laura A. Carrera, apresenta ferramentas para identificar o sexismo nos meios audiovisuais. Neste, reforçou-se a necessidade de desconstruir estereótipos nas produções audiovisuais que validam o machismo, sexismo e misoginia. Em 2022, na 43ª edição do mesmo Festival, apresentou-se o documentário ANHELL69, dirigido por Theo Montoya, cuja temática retrata personagens queer. Tal movimento ultrapassa a lógica binária homem x mulher, que está entre os fundamentos do patriarcado. Assim, o objetivo deste trabalho é refletir sobre o documentário ANHELL69 articulado às premissas do curso Sexismógrafo, pautando-se na contradição entre os movimentos feministas e o movimento queer. Com metodologia qualitativa, a análise se baseia nos pressupostos teóricos das obras de Judith Butler, Rita Segato, no curso Sexismógrafo e na XV Conferência Regional sobre a Mulher para a América Latina e Caribe (CEPAL; ONU, 2022). A hipótese parte do questionamento da aplicabilidade (ou não) do arcabouço teórico do curso ao documentário analisado e demais audiovisuais queer, uma vez que tais produções não se calcam na lógica binária. Parcialmente, conclui-se que o desalinho entre os movimentos feministas e queer não é aparente. Mesmo que o movimento queer tenha alterado a forma de estar no mundo, a base de sustentação do mundo é dada pelas mulheres e o feminino (trabalho doméstico). A Conferência supracitada ratifica os dados que indicam que tarefas domésticas e de cuidado impedem que mulheres estejam em outros espaços (de poder e decisão). Portanto, mesmo diante de movimentos que possibilitam romper com o binário, o arcabouço teórico do Sexismógrafo continua fundamental na desconstrução do papel feminino construído no binômio capitalismo-patriarcado

Palavras-chave
Palavras-chave
  • SEXISMÓGRAFO
  • FEMINISMOS
  • QUEER
  • AUDIOVISUAL