Dados do autor
NomeMAYARA DA COSTA SILVA
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade de Brasília UNB
Sua titulaçãoDoutorando
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática05. Comunicación y Nuevas Tecnologías
Grupo TemáticoTIC como práctica social
TítuloPRÁTICAS INTERATIVAS E PARTICIPATIVAS NO JORNALISMO DIGITAL: As percepções de jornalistas e públicos que usam o Facebook para difundir e receber notícias
Resumo

Pesquisa realizada em 2019 pela Digital News Report, do Reuters Institute, mostra que o Facebook tem sido uma das redes sociais mais utilizadas pelas pessoas para se informarem. No Brasil, por exemplo, 64% dos que tem acesso à internet se informam por meio delas. Com a chegada das tecnologias, internet, redes sociais digitais e dispositivos móveis o jornalismo estabeleceu novas formas de apuração, produção, edição e distribuição de notícias. Novas práticas também foram criadas, outras ressignificadas, como a participação dos públicos no processo de construção de notícia e a interação dos indivíduos com os jornalistas dos veículos de comunicação. Frente a este contexto, este estudo pretende investigar como jornalistas e públicos avaliam as práticas interativas e participativas no jornalismo digital, sobretudo no Facebook. Como eles percebem a participação e a interatividade? No que essas ideias se assemelham ou se diferenciam? Para responder a essas e outras questões o estudo é baseado em dez entrevistas semi-estruturadas com jornalistas e pessoas não jornalistas. Utilizamos a Análise de Conteúdo (AC) de Bardin (1977) que envolve, por meio de procedimentos, sistemáticos e objetivos, a descrição do conteúdo das mensagens, indicadores que permitem fazer deduções lógicas e justificadas relacionadas à origem e às condições de produção e/ou recepção dessas mensagens. Nos apoiamos também nos conceitos de jornalismo digital (SALAVERRÍA, 2019); (CANAVILHAS, 2001); redes sociais (RECUERO, 2010); (SILVEIRA, 2018); interatividade (PALACIOS, 2011) (ROST, 2014) e participação (BARNES et al, 2003). Os resultados revelam que apesar das práticas de interatividade e de participação possuírem definições distintas teoricamente, na percepção dos indivíduos entrevistados, muitas das vezes, estas são práticas tratadas como sinônimos. A diferença é que os jornalistas se sentem responsáveis por elas acontecerem ou não

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Práticas
  • Interatividade
  • Participação
  • Jornalismo Digital
  • Redes Sociais