Dados do autor | |
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Nome | Fabricio Pereira da Silva |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | La Circulación de Ideas en el Sur Global (Siglos XX y XXI): intelectuales, agendas, instituciones, redes, financiamientos |
Título | O mundo que o português explorou: notas sobre a circulação do conceito de Lusotropicalismo |
Resumo | Este trabalho apresenta algumas notas de pesquisa sobre a circulação do conceito de Lusotropicalismo. Ele foi originalmente elaborado dos anos 1930 aos anos 1950 por Gilberto Freyre, para entender a civilização que estaria se formando nas áreas tropicais colonizadas pelos portugueses. No princípio da década de 1950 tornou-se a ideologia oficial do colonialismo português. Finalmente, ao longo dos processos de descolonização foi assumido como o conceito a ser desconstruído pelos críticos do colonialismo em Portugal e nas colônias africanas, constituindo-se na tese a ser negada por pensadores africanos anticoloniais como Eduardo Mondlane e Amílcar Cabral. Desse modo, se trata de um conceito originado no Brasil, positivamente apropriado (com consentimento de seu autor) por um Império colonizador em decadência, e desse modo tornado o “outro” a ser negado por seus colonizados. Realizou com isso uma longa e inusual viagem entre periferias globais e um centro decadente. Pode ser entendido também como um dos muitos “pan-ismos” (formulação de Eduardo Devés) originados no século XX, que ainda encontra ressonâncias em iniciativas como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa. |
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