Dados do autor | |
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Nome | Barbara Moraes |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Museu Nacional UFRJ |
Sua titulação | Doutorando |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Afinidades electivas en las antropologías sobre América Latina desde el siglo XIX al siglo XXI |
Título | Os dados da miscigenação: a influência de modelos estatísticos europeus na antropologia brasileira do século XIX-XX |
Resumo | A proposta dessa apresentação é pensar os encontros entre as interpretações de dados populacionais no Brasil de fins do século XIX e início do século XX, sobretudo nos trabalhos dos antropólogos Roquette-Pinto e João Baptista de Lacerda, e os conhecimentos estatísticos que viajaram da Europa para o Brasil através das ideias de Francis Galton. Para isso, promovo algumas aproximações entre a teoria das correlações estatísticas, que dá origem ao conceito de “eugenia” nos trabalhos do estatístico inglês, e as teorias de branqueamento e miscigenação positiva. Essas teorias foram defendidas por Roquette-Pinto em seus estudos na seção de Antropologia, Etnografia e Arqueologia do Museu Nacional, e por João Baptista de Lacerda como diretor da mesma instituição, que estimavam um prazo para o embranquecimento da população brasileira. O controle da miscigenação por meio do controle reprodutivo foi uma prática de Estado amplamente praticada no Brasil através de políticas imigratórias e de instituições higienistas, mas antes que se pudesse consolidar como uma prática de administração de populações, o controle das correlações já aparecia com os debates em torno de novas descobertas estatísticas aplicadas às ciências do homem, assim como na apresentação de dados que estimavam um prazo para o branqueamento total da população. |
Palavras-chave | |
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