Dados do autor
NomeAne Luise Mecenas
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Tiradentes UNIT
Sua titulaçãoPós-Doutorado
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática16. História
Grupo TemáticoJESUITAS Y FRANCISCANOS EN LAS FRONTERAS IMPERIALES DE AMÉRICA. SIGLOS XVI-XVIII. INTERACCIONES RELIGIOSAS, CULTURALES Y POLÍTICAS
TítuloA travessia entre o pecado e a fé: a escrita jesuítica durante a povoação do sertão de dentro da América portuguesa
Resumo

Nos idos da segunda metade do século XVII, os missionários da Companhia de Jesus cruzaram o Atlântico até o Novo Mundo e, enviados às aldeias do sertão da Bahia, seguindo o curso do Rio São Francisco, deparam-se com diversos embates. Decorrentes do contexto político do Império português é intensificado o povoamento para o sertão. Visava consolidar a conquista desse território e também, a efetivação da posse da terra por meio dos sesmeiros. O presente trabalho visa analisar os três anos da experiência jesuítica na formação dos aldeamentos dos “tapuia” até a sua destruição por parte dos criadores de gado da região. Com base, na documentação das cartas ânuas e na documentação administrativa foi possível realizar o cotejo de fontes. A partir , principalmente da documentação administrativa (cartas reais, alvarás, decretos) é possível perceber os múltiplos mundos que foram erguidos no sertão da América portuguesa. Graças a invasão holandesa há uma fissura nessa conquista dos sertão. Retomada com a restauração portuguesa. Em busca de terras, formação de riqueza, os curraleiros se laçam na empreitada. Contudo, há um obstáculo que se torna recorrente na formação das fazendas de gado: os índios que habitavam os sertões, que não falavam o “tupi” e não haviam formado alianças com os portugueses. Duas alternativas foram encontradas para solucionar o impasse: o uso da força e destruição das aldeias e o envio de missionários afim de converter os “tapuia”. O índio foi o sujeito estratégico nesse processo de ocupação dos sertões, pela conhecimento que tinha da geografia física da região e pela força de trabalho (nas lavouras e nas entradas).

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Jesuítas, sertão, Kiriri