Dados do autor
Nomearnulfo morinigo
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Federal da Grande Dourados UFGD
Sua titulaçãoMestrando
País de origem do autorParaguai
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoLevi Marques Pereira
TitulaçãoPós-Doutorado
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade Federal da Grande Dourados UFGD
Proposta de Paper
Área Temática01. Antropologia
Grupo TemáticoTerritorialidade e os Guarani na América Latina
TítuloTERRITORIALIDADE DOS PAÎ-TAVYTERÃ E KAIOWÁ DA COMUNIDADE DE ÑANDE RU MARANGATU E PYSYRY NA REGIÃO TRANSFRONTEIRIÇA ENTRE BRASIL E PARAGUAI
Resumo

No período anterior a penetração das frentes de expansão de colonização econômica a comunidade Ñande Ru Marangatu e a de Pysyry faziam parte de um mesmo território amplo (tekoha guasu mberivogua), ocupado por comunidades irmanadas por densas redes de aliança matrimoniais, festivas e rituais. Após a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) esse território foi cindido pela delimitação das fronteiras entre os estados nacionais de Brasil e Paraguai (1874), impondo as comunidades arranjos legais e práticas indigenistas específicas à cada um desses dois países. A despeito das dificuldades geradas para a continuidade das redes de relações entre essas comunidades, elas continuaram insistindo em mantê-las: as pessoas continuaram circulando entre as comunidades situadas dos dois lados da fronteira, visitando parentes, se refugiando dos ataques de expropriação territorial e, na medida do possível, casando, participando de festas e rituais. A proposta é discutir as transformações geradas na comunidade de Ñande Ru Marangatu com o controle do território por não indígenas, cada vez mais efetivo a partir da década de 1950, gerando dificuldades crescentes para a manutenção dessas redes de sociabilidade. Utilizamos dados do relatório de identificação da terra de Ñande Ru Marangatu, realizado pelo governo brasileiro e de perícia judicial, realizada em 2007, na qual o primeiro autor atuou como perito judicial, num processo que até hoje ainda não teve resolução final.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Kaiowá
  • Reciprocidade
  • Territorialidade
  • Rituais