Dados do autor | |
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Nome | regina coeli machado e silva |
E-mail do autor | Email escondido; Javascript é necessário. |
Sua instituição | Univerisadade EStdual do Oeste do Paraná Unioeste |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | EDUCACIÓN, FRONTERAS Y GLOBALIZACIÓN |
Título | Educação e escola em contexto fronteiriço (Argentina, Brasil e Paraguai): interações, saberes e práticas |
Resumo | Tendo como enquadramento uma tematização em que crianças, professores, agentes estatais, fronteiras, estado-nação e escola estão articulados, o objetivo da apresentação é compreender saberes e práticas em uma escola pública de ensino fundamental em Foz do Iguaçu, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Por meio de e em interação com crianças, professores e outros funcionários da escola, tematizo o cotidiano escolar articulado às atividades de trabalho de adultos (com quem vivem essas crianças), tipificadas como ilegais (transporte de mercadorias proibidas e acima da cota permitida, de Ciudad del Este/PY a Foz do Iguaçu/BR). Argumento que a escola é parte e participa de uma cosmologia jurídico-política local sobre o contrabando e o descaminho que reúne: de um lado, a dimensão legal da fiscalização e do controle que tenta domesticar essa atividade em nome da defesa da soberania nacional; de outro, a dimensão moral de quem transporta mercadorias, marcada pelas tensões constitutivas entre legal e ilegal do estado-nação na fronteira. Nessa escola, os atos do Estado são feitos ̶ na forte presença da governabilidade dos programas educacionais, oficiais e nacionais, nas práticas e nos saberes escolares ̶ e (des)feitos ̶ nas formas de experimentação e de engajamento para lidar com as injunções entre a legitimidade e a ilegalidade. A escola é, assim, atravessada pelas tensões das diferentes lógicas (política, jurídica e educacional). Nessas convivências locais, as fronteiras do estado-nação parecem ser constantemente refeitas e (des)feitas nos próprios termos dos envolvidos (nas relações entre diferentes crianças, professores, adultos e gestores dos serviços públicos de controle e fiscalização fronteiriços). |
Palavras-chave | |
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