Dados do autor
NomeEric Cardin
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoUniversidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE
Sua titulaçãoPós-Doutorado
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoCíntia Fiorotti LIma
TitulaçãoPós-Doutorado
InstituiçãoUniversidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE
Proposta de Paper
Área Temática11. Estudos de Fronteiras
Grupo TemáticoRepensar la frontera: dinámicas transfronterizas, ilegalismos y criminalidad.
TítuloO mercado de agrotóxicos na fronteira Brasil/Paraguai
Resumo

É consolidada a observação de que a circulação de mercadorias e as suas especificidades na região de confluência das fronteiras do Brasil, Paraguai e Argentina acompanham as dinâmicas econômicas e políticas regionais. Mais recentemente, o trânsito de agrotóxicos ganhou destaque midiático, político e social. Ao mesmo tempo em que a gestão do presidente Jair Bolsonaro autorizava o uso de novas moléculas no Brasil, crescia substancialmente o número de apreensões na fronteira e as denúncias de mal uso dos produtos. Neste sentido, ilumina-se um circuito de mercadorias que movimenta muito dinheiro e que se encontra intrinsecamente associado ao latifúndio exportador, as indústrias de fármacos e, por fim, a grupos políticos dependentes da bancada ruralista. O acompanhamento da trajetória dos agrotóxicos, que parte em alguns momentos da China e da Índia, mas que gradativamente se enraíza no parque industrial paraguaio, explicita redes políticas que garantem a existência de lobbys para facilitar o acesso de seus produtos no território brasileiro, envolvendo a existência de empresas laranjas e de diferentes categorias de trabalhadores envolvidos com o transporte dos agrotóxicos na fronteira. A presente pesquisa visa analisar esta movimentação, com atenção para as estratégias do mercado que se movimenta entre o legal e o ilegal.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Fronteira
  • Agrotóxicos
  • Mercado