Dados do autor
NomeRicardo Baitz
E-mail do autorEmail escondido; Javascript é necessário.
Sua instituiçãoFatec de São Caetano do Sul - Antonio Russo Fatec SCS
Sua titulaçãoPós-Doutorado
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Proposta de Paper
Área Temática12. Estudos Econômicos
Grupo TemáticoAs representações do urbano no mundo moderno, alienação e reprodução social
TítuloApontamentos sobre o trabalho e a urbanização no capitalismo de plataforma
Resumo

Partimos do entendimento que, na história, o sistema econômico produtor de mercadorias progride, aprofunda as contradições e muda de qualidade. O capitalismo de plataforma (identificado por um conjunto de empresas que se apresentam como intermediárias nas relações e que impõem uma nova forma de exploração do trabalho) se sobrepõe ao capitalismo mercantil, industrial e financeiro.
As forças produtivas, sob a forma de economia de plataforma, se metamorfoseiam em trabalho uberizado, mais livre que o trabalho assalariado por um lado (por ser regulado por minuto e disponível a todo instante) e cativo por outro lado (as partes mediadas por empresas de plataforma e o dinheiro; o pagamento de taxas particulares às empresas e de impostos ao Estado).
À alienação do trabalho – e à tríplice alienação do trabalhador – engendram-se novas e aprofundam-se as antigas. Há a alienação tecnológica, fruto do consumo da tecnologia alienada das empresas de plataforma.
Há o deslocamento de conceitos (o usuário substitui o cidadão, o seguidor abole o sujeito) e a produção de relações sociais cada vez mais embrenhadas na lógica da troca.
O tecido urbano, marcado pelo encontro, é corroído e substituído por conteúdos aderentes a essa lógica. A cada estrato social, uma experiência urbana: o entregador de comida e a rua; o usuário de aplicativo e a proteção do apartamento gourmet; o porteiro do edifício e a sala de televisores – da vigilância smart (remota).
Um novo habitat é produzido com equipamentos dotados de sensores e programas responsíveis (a cortina que acompanha o sol, o ar condicionado que liga quando o morador se encontra no perímetro próximo, a assistente virtual que executa ordens). Em escala superior, a cidade se reduz a mobiliários e se dobra aos equipamentos inteligentes – é a produção do espaço smart, que atualiza a alienação espacial ao combiná-la à tecnologia alienada.
Processo que suscita o contrário: movimentos de apropriação – do trabalho, da tecnologia, da cidade, do urban

Palavras-chave
Palavras-chave
  • capitalismo de plataforma
  • alienação espacial
  • alienação tecnológica
  • uberização
  • cidade inteligente