Autor | Rosineide da Silva Bentes |
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Sua instituição | Universidade do Estado do Pará UEPA |
Co-autor | Lía Rodriguez de la Vega |
Instituição co-autor | Universidade Nacional de Lomas de Zamora, Universidade de Palermo y Consejo Argentino para as Relaçôes Internacionáis (CARI) |
Área Temática | 04. Ciências e Meio Ambiente |
Título | ESTUDOS E PESQUISAS EM QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS NA AMÉRICA LATINA: CAMINHOS E POSSIBILIDADES |
Resumo | A tendência dos estudos socioambientais na América Latina era focar no mundo rural, sob a influência da Conferência da ONU de 92. Esta desviou a atenção da indústria para as florestas tropicais e reduziu a questão ambiental um problema técnico de solução científico-tecnológica sofisticada - conservação científica e projetos multilaterais preocupados com mudanças climáticas, biodiversidade, precisão nos índices de desflorestamento e no grau de emissão regional de gás carbônico. Alguns estudos inspiraram-se também na perspectiva holiwoodiana de grandes ONGs internacionais, que divide a população em “mocinhos” e “vilões” ambientalistas. E esqueceram o que leva os “vilões” a depredarem o ambiente: o cientificismo desenvolvimentista que separa uso produtivo de práticas de conservação. Ademais, eles não perceberam que a reserva extrativista quase sempre significou o abandono de propostas de reforma agrária de populações rurais. Ela atende algumas de suas reivindicações, mas as confina em reservas de propriedade do Estado, sob a administração de instituições governamentais e Ongs, numa espécie de indianização das mesmas, que ficam à mercê da conjuntura política do Estado e de ONGs, portanto, sujeitas a vários dos problemas enfrentados pelos povos indígenas. |
Palavras-chave |
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