Autor | Elissandra Barros da Silva |
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Sua instituição | UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ UNIFAP |
Co-autor | ANA CAROLINA FERREIRA ALVES |
Instituição co-autor | UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS |
Área Temática | 17. Linguística e Literatura |
Título | Políticas Linguísticas em contextos indígenas: avanços, desafios e novas perspectivas |
Resumo | Os direitos linguísticos foram elevados à categoria de direito humano com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), mas foram necessárias várias décadas para que o direito fundamental de se expressar na própria língua fosse afirmado na Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (1996), principal instrumento político contra a discriminação linguística. Nas últimas décadas, temos visto um esforço significativo de governos, organizações, linguistas, pesquisadores e, sobretudo, de comunidades e falantes, para garantir a manutenção e a vitalidade de línguas em contexto minorizado. A UNESCO decretou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, o que movimentou o cenário mundial com ações, eventos e discussões em torno das línguas indígenas, destacando o papel fundamental que estas possuem para a transmissão de conhecimentos, memória e identidade de um povo. Chamou-se a atenção para a urgência de ações em prol da salvaguarda desse patrimônio imaterial, o que teve sua culminância, no final de 2019, na Assembleia Geral das Nações Unidas, onde foi proclamada a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032). Neste contexto, as discussões sobre políticas linguísticas destinadas às línguas indígenas devem ser ampliadas, dialogando com o pensamento decolonial no campo da linguagem bem, como com a interculturalidade crítica, por exemplo. O objetivo do GT- Políticas Linguísticas em contextos indígenas: avanços, desafios e novas perspectivas é entender e discutir as relações – econômicas, políticas, sociais, identitárias, históricas, educacionais – que levam ao desprestígio e desvalorização das línguas indígenas em diferentes contextos de contato com outras línguas, principalmente as nacionais, além de discutir medidas e ações de enfrentamento à subalternidade imposta. Nos interessa também as iniciativas de fortalecimento, manutenção e vitalização de línguas indígenas, principalmente, aquelas implementadas pelos falantes e suas comunidades. |
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