Dados do autor | |
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Sua instituição | Semiliberdade de Cascavel |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Renata H. D. Oliveira |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Mestre |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Semiliberdade de Curitiba |
Nome completo | Ana Maria Campos Machado |
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Titulação | Especialista |
Instituição | Semiliberdade de Cascavel |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 14. Estudos Sociais |
Grupo Temático | Privación de la libertad en América Latina: desafíos para las políticas de Derechos Humanos |
Título | Semiliberdade: uma alternativa mais efetiva para a garantia de direitos humanos |
Resumo | Este estudo tem como propósito discutir o quanto a semiliberdade apresenta maior potencialidade para o cumprimento dos objetivos previstos no Sistema Nacional Socioeducativo – SINASE, quando comparada à internação socioeducativa. Reconhecemos que em nossa sociedade as instituições ainda são necessárias, porém compreendemos que a semiliberdade, pelas suas características e natureza, deveria ser aplicada com maior frequência mediante a prática de atos infracionais de maior gravidade. Neste sentido, levantamos as seguintes questões: Por que a semiliberdade é pouco aplicada no Brasil? Ainda predomina a lógica punitivista e encarceradora, mesmo com o avanço nas legislações e políticas públicas para infância e adolescência? Quais são as potencialidades e desafios envolvidos na execução da semiliberdade? Para responder a estas questões recorremos, como ferramenta metodológica, à pesquisa bibliográfica e ao relato de experiência na execução da referida medida socioeducativa. O estudo realizado nos possibilitou concluir que se faz necessário reconhecer as especificidades do programa de semiliberdade, desvinculando-o da lógica da reprodução da internação em uma estrutura de uma casa. A convivência acentuada entre adolescentes e servidores, a estrutura física, o fato do adolescente ter um convívio mais intenso com sua família e estar imerso na comunidade, participando dos espaços sociais e comunitários exigem a adoção de metodologias de trabalho baseadas na educação libertária e crítica, imprimindo desafios maiores do que os vivenciados na internação. Ademais, a possibilidade de intervenção educativa e de construção de relações de confiança se ampliam, na medida em que não são tão intensos os efeitos da prisionização. Também constatamos que não há proposta socioeducativa sem a participação do adolescente, família e rede de proteção. O papel central do programa de semiliberdade é o de facilitar o acesso aos bens e direitos sociais e colaborar para a superação das determinações |
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