Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade de São Paulo USP
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoAna Paula dos Santos
Sua titulaçãoDoutorando
TitulaçãoMestrando
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade de São Paulo USP
Nome completoCristiane Coppe de Oliveira
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TitulaçãoPós-Doutorado
InstituiçãoUniversidade Federal de Uberlândia UFU
País de origem do co-autorBrasil
Proposta de Paper
Área Temática15. Filosofia e Pensamento
Grupo TemáticoTowards a Southern Afro-Brazilian and Afro-Latin American Epistemology: a necessary debate on Critical Theory
TítuloPedagogias Decoloniais: Educação Etnomatemática, Insurgências, Resistências e Feminismo Negro
Resumo

Este ensaio decorre de discussões iniciais acerca do desenvolvimento de uma pesquisa que está se realizando no campo do currículo de Matemática da Rede Municipal de Educação de São Paulo, trazendo para o debate a presença da linha de pesquisa em Educação Matemática denominada Etnomatemática. Fundamentando-se no Programa Etnomatemática e em suas dimensões, apontadas por D’Ambrosio (2002), com o intuito de produzir na rede educacional um movimento que coloque educadoras e educadores a pensar em propostas para a descolonização do currículo, emerge a discussão acerca das questões étnico-raciais impulsionadas pelas leis 10639/03 e 11635/08. O projeto propõe-se a discutir o papel das meninas e mulheres negras no campo de estudos das chamadas ciências exatas, visto que predomina a ideia de uma racionalidade eurocentrada, racista e machista. Propõe-se também a pensar nas formas de desconstruir, ressurgir e contar outras histórias, fazendo-se necessário uma Sociologia e uma Pedagogia insurgentes decoloniais, que desmistificam lugares considerados prontos, acabados e ampliam possibilidades para todos e todas. Especialmente para quem foi historicamente afastado, isolado, discriminado e morto, o que se pode considerar como um epistemicídio da população negra, em especial da mulher negra que sempre teve sua existência rotulada, sexualizada, marginalizada de todas as formas. Para desconstruir/repensar esse contexto machista e preconceituoso, buscou-se aportes nas ideias de Sueli Carneiro (2011), Djamila Ribeiro (2017) e bell hooks (1995). Para contrapor a essa ideia erroneamente difundida sexista e preconceituosa, há que se tensionar nos diversos campos de atuação educacional e da militância, sobretudo na discussão curricular, entendendo a escola como locus privilegiado do debate e construção de saberes e fazeres. Tal construção se funda em outros valores civilizatórios que não aqueles herdados historicamente e que vem impregnado da colonialidade do saber.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Descolonização do currículo
  • Feminismo negro
  • Etnomatemática
Correções sugeridas

Sugerimos uma última alteração no texto:

Para se contrapor a essa ideia erroneamente difundida sexista e preconceituosa