Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal da Integração Latino-Americana UNILA |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 03. Arte e Patrimônio Cultural |
Grupo Temático | Historia del arte y la estética de las Américas: global y local |
Título | Bordalo, Borgomainerio e Faria: Encontros caricaturais na Imprensa Ilustrada Oitocentista Brasileira. |
Resumo | A maioria das pesquisas acerca da imprensa ilustrada no século XIX no Brasil está voltada para o estudo dos ilustradores e ou das publicações individualmente. Poucos aprofundam suas análises em torno das colaborações e intercâmbios dos artistas e das publicações. No entanto, a imprensa ilustrada brasileira foi palco do encontro de inúmeros criadores das artes gráficas. Em um ambiente jornalístico em expansão, favorecido pelo desenvolvimento de técnicas de reprodução de imagens, artistas, brasileiros e estrangeiros, construíram um espaço criativo de compartilhamentos, aprimoramento e competição. Nesta proposta busca-se avançar nos estudos comparativos acerca dos diálogos e colaborações entre alguns desses artistas. Serão discutidos alguns aspectos do encontro do português Rafael Bordalo Pinheiro (18-1905), do italiano Luigi Borgomainerio (ca.1834-1876) e do brasileiro Cândido Aragonês de Faria (1849-1911). Bordalo chegou ao Brasil em 1875 para atuar no periódico O Mosquito (1869-1877), Borgomainerio havia chegado um ano antes para ilustrar A Vida Fluminense (1868-1875) e Faria já atuava na imprensa Ilustrada desde final dos anos 1860, tendo sido o primeiro ilustrador d’O Mosquito para o qual retornaria no final de 1875. Independente de todos terem atuado na mesma publicação (apenas Bordalo e Faria atuaram juntos), parece existir elementos de processos criativos, citações e competição que merecem ser analisados a fim de aprofundar o entendimento acerca dos trânsitos, conexões e construções visuais e estéticas compartilhadas. Outro elemento a ser considerado nesta proposta é pensar os “intercâmbios multilaterais” (COMPAGNON, 2005) propostos por Olivier Compagnon quando propõe o conceito de Transferência cultural para analisar as relações entre Europa e América Latina. Entende-se que a relação entre artistas estrangeiros e brasileiras devem ser pensadas para além de perspectivas hierárquicas que marcaram os estudos históricos entre o “velho” e o “novo mundo”, mas enfa |
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